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domingo, 12 de outubro de 2008

OS DESAFIOS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL SECUNDARISTA

OS DESAFIOS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL SECUNDARISTA
Não dá para passar pelas páginas da história brasileira sem falar do Movimento Estudantil, menos ainda do Movimento Estudantil Secundarista, que desde antes de sua organização em 1948 os secundaristas representavam força aos movimentos sociais. Diferentemente da maioria dos estudantes universitários, os estudantes secundaristas são formados por uma grande massa de jovens de baixa renda, vivem permanentemente espremidos pela exclusão social e estão nas grandes cidades em periferias vivendo problemas como cobrança familiar e forçados a alcançarem a ascensão social.
A principal diferença entre os demais estudantes brasileiros é que a fase de vida aliada às baixas condições socioeconômicas faz com que a luta do movimento estudantil secundarista esteja mais perto das lutas da população brasileira. Problemas como precariedade do estado, dificuldade de transporte, falta de acesso à cultura estão presentes também nos movimentos populares, mas agravados quando tratamos de estudantes secundaristas, pois estes problemas são estruturantes no futuro de qualquer estudante de ensino médio ou de escola técnica.Entre as lutas por uma educação de qualidade, pelo acesso gratuito ao ensino superior, pela tão importante bandeira do passe-livre, o Movimento Estudantil Secundarista em meio a suas multidões consegue fazer algo que vai além das suas jornadas de luta.
Os secundaristas trabalham na formação de quadros politizados, sensíveis as causas sociais, pois desde muito jovens conseguem na base da pirâmide fazer um alicerce estruturante para a formação de uma sociedade cada vez mais de luta, de massas e quem sabe um dia, uma sociedade socialista.
*****Escrito Por: Leonardo Koury Martins - Ex Presidente da União Municipal de Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte e Militante do Movimento Ação e Identidade Socialista MAISPT/MG.

DEVEMOS SER A MUDANÇA QUE QUEREMOS VER NO MUNDO

DEVEMOS SER A MUDANÇA QUE QUEREMOS VER NO MUNDO
Em homenagem a Gandhi, Bretch e Chico Science

Para todos e todas que ainda acreditam que podemos transformar com nossas próprias mãos e atitudes esse mundo desigual. Mal começou o período eleitoral e a cidade já está cheia de políticos querendo comprar votos e lideranças comunitárias. Aproveitam-se das difíceis condições de nosso povo para desmoralizá-lo por completo, pois quem vende o voto vende também a sua opinião e o seu poder de decidir. E quem vende suas opiniões, negocia, no fundo, a sua alma, fica humilhado moralmente. No caso da liderança que se vende, "para conseguir um trocadinho extra", é ainda pior, pois ela engana o seu bairro, a sua comunidade, seus amigos. Diz para todos para votar em fulano, não porque acredita nele, mas simplesmente porque ele pagou a ela para dizer isso. E assim tudo permanece como está: os endinheirados financiam os candidatos, que fazem campanhas milionárias, compram votos e lideranças, são eleitos, e depois devolvem a grana para os endinheirados através de licitações fraudulentas, malas pretas ou dinheiro na cueca. Na próxima eleição o ciclo se repete novamente.
Grande parte das pessoas, sabidas que são, percebem tudo isso, mas invés de se movimentarem para mudar essa situação prefere se acomodar e viver sua vida particular. Para todos que pensam diferente, que não aceitam esse dinheiro sujo, que sonham em um mundo diferente – mais justo e igualitário para todos – e estão dispostos a construir esse mundo novo desde já, não podemos ficar parados! Para todos nós, que nos indignamos com as injustiças de nosso tempo: pessoas passando fome, desempregadas, a juventude se acabando com as drogas, o descaso com a saúde, banqueiros e agiotas lucrando milhões em cima do povo – não podemos ficar parados! Época de eleição é também época de discutir com as pessoas sobre importância do voto consciente e da organização popular como as formas de se contrapor ao poder das elites.
Se contrapuser ao poder econômico, que compra políticos e votos, e também ao poder cultural que incentiva a todos a serem pessoas individualistas, competitivas ao extremo, sem respeito ao meio ambiente. Os capitalistas não vêm às pessoas como cidadãos, e sim como consumidores. Como já disse Frei Betto, o lema das elites é "consumo, logo existo" – só respeitam as pessoas que tem dinheiro para comprar os seus produtos. Muitos de nossos amigos e conhecidos sucumbem às idéias e tentações das classes dominantes.
Passam a se comportar de forma egoísta, não respeitam o próximo e tentam levar vantagem em tudo. Outros enchem a boca para dizer "eu odeio política": não sabe ele que o preço do arroz, do feijão, a escola sucateada, a exploração no emprego, tudo isso tem a ver com política. Devemos ser mudança que queremos ver no mundo. Se queremos um mundo justo, devemos ser justos desde já. Se quisermos um mundo onde as pessoas não sejam corruptas, não podemos nos vender; se somos a favor da paz, devemos ser pacíficos, se queremos relações solidárias entre todos, já podemos começar com as pessoas a nossa volta.É tempo de construirmos o novo, de mudarmos o mundo com nossas próprias mãos e atitudes.
Dar um passo à frente, e sair do mesmo lugar!
"Devemos Ser a Mudança Que Queremos Ter"