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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Manifestação Estudantil Em Jandira


Manifestação Estudantil Em Jandira

Ontem dia 19 de fevereiro de 2009 houve uma manifestação estudantil na Cidade de Jandira - SP. O que motivou a Manifestação foi o sumiço da Matrícula de Vários Estudantes do Curso Popular de Jandira - CPJ, um Cursinho Pré Vestibular da Cidade. Segundo os estudantes o "Sumiço" das Matriculas foi por perseguição política pois a Maioria dos estudantes são militantes do Movimento Estudantil, um dos estudantes lesados foi Leonel de Oliveira, Secretário Geral da UPES (União Paulista dos Estudantes Secundaristas) .

Leonel de Oliveira fez sua matrícula no final de 2008, porém foi impedido de estudar sobre a alegação que não havia se matriculado, sendo que na última quinta feira (05/02) foi expulso do CPJ e no dia seguinte foi feita uma barreira de seguranças para ele não entrar no Estabelecimento.

Durante a manifestação que contou com a Presença de Membros da UEJ (União Estudantil de Jandira) com Carlos Alves, Coordenador Geral da UEO (União dos Estudantes de Osasco) e Marcello Barbosa, Diretor de PPJ da UBES, onde deixaram claro o posicionamento das Entidades Estudantis de defesa da Educação Pública de Qualidade, também foi debatido durante o ato, que a administração do CPJ chamou um estudante de fora de Jandira para falar em nome da UBES, sendo que o mesmo não pertencia a Entidade. Quando a Direção do CPJ percebeu que o ato estava dando certo, com bastante mobilização, chamou a Guarda Civil Municipal e a Policia Militar, porém os estudantes não se intimidaram, então a direção da Escola decidiu dialogar depois de dias sem ouvir os estudantes.

Houve quase duas horas de negociação até a Direção do Cursinho, recuar e definir que todos os estudantes que foram lesados voltarão a estudar.

" O Cursinho Popular de Jandira, que é exemplo de ensino nacional, deve ter sua autonomia respeitada, pois como o próprio nome diz, ele é popular ele pertence ao povo e aos estudantes", Disse Leonel de Oliveira, Secretário Geral da UPES.





*****Escrito Por Marcello Barbosa Diretor de PPJ da UBES e Leonel Oliveira, Secretário Geral da UPES.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

"A Nossa Luta é Todo Dia, Somos Mulheres e Não Mercadoria!"

"A Nossa Luta é Todo Dia, Somos Mulheres e Não Mercadoria!"

O dia internacional da mulher relembra a morte de operárias de uma fábrica americana que morreram carbonizadas durante repressão a uma manifestação por melhores condições de trabalho. Depois das operárias americanas as mulheres continuaram reivindicando seus direitos, queimaram sutiãs em praças públicas em defesa da liberdade sexual, conquistaram o sufrágio universal, porém ainda há muito o que conquistar, porque a desigualdade entre homens e mulheres ainda é preponderante em nossa sociedade.

Depois de todas essas conquistas, um dos principais fatores a ser combatido hoje é a mercantilizaçã o do corpo feminino, em que a mulher aparece como objeto de consumo, seja a partir de propagandas e de músicas, entrando ainda na prostituição.

A escola, como um retrato da sociedade também é um ambiente opressor em que a educação recebida pelas mulheres é diferente, assim como o acesso, a manutenção e a perspectiva de futuro para elas. Desde a infância, é diferente daquela possibilitada aos homens. Para se ter idéia, das 130 milhões de crianças sem alfabetização no mundo, 70% são do sexo feminino e elas representam dois terços do analfabetismo entre adultos.

Meninas ainda são educadas para as atividades domésticas, para o casamento, para o servilismo e a submissão. Sem conhecer seu próprio corpo, sua sexualidade, seus desejos e suas possibilidades. E de "boa menina" na infância, as mulheres seguem como um setor inferiorizado na sociedade, com salários menores do que o dos homens, menos oportunidades de trabalho, expressão sem oportunidade a criatividade e liberdade. Esse pensamento promovido na família, nos meios de comunicação, nas escolas, serve para que desde pequenas as mulheres aprendam a ser submissas, passivas, obedientes, em nada contestadoras ou críticas.

Levar o debate de emancipação feminina para as escolas é de grande relevância para encararmos a educação como espaço transformador e emancipador, na busca pela mudança da lógica sexista e capitalista, já que as conseqüências da crise econômica torna as mulheres trabalhadoras vulneráveis, pois enquanto existir o machismo serão elas as principais vítimas de demissões..

A manutenção dessa situação só é possível porque persiste na sociedade a cultura de opressão das mulheres, que por detrás de conquistas, como a possibilidade do voto, do acesso à educação e funções tradicionalmente ocupadas por homens, esconde a manutenção de valores que sustentam essa opressão.

A UBES convida a todas e a todos para ocuparem as ruas no dia 8 de março, para que o dia da mulher seja repleto de manifestações contra o machismo e anti-capitalistas, lembrando que será apenas o inícios de grandes mobilizações no mundo e principalmente no Brasil!


*****Escrito Por Camila Moreno, Diretora da UBES, Militante do Movimento Mudança.

Os Reflexos da Crise Econômica na Juventude Brasileira


Os Reflexos da Crise Econômica na Juventude Brasileira

É tempo de crise. Em todo mundo os governos implementam políticas de contenção daquilo que se chama recessão na economia.

Originada pelo sistema de especulação financeira, a crise econômica começa a apresentar seus reflexos na economia real da população. Desemprego, alta dos alimentos e combustíveis, são algumas reações provocadas pela irresponsabilidade da auto regulação do mercado.. Dependente do humor financeiro dos especuladores, a economia mundial se vê hoje com a necessidade de rever sua própria dinâmica de funcionamento, já que forçados pelo atual conjuntura, até mesmo a elite, vem a defender a intervenção do Estado na economia.

A defesa desta intervenção sempre foi feita pelos movimentos sociais e partidos de esquerda, que propuseram ao longo da história a necessidade do Estado ser indutor das políticas sócio-econômicas. Esta proposição sempre visou que a economia fosse gerida a fim de atender as grandes demandas populares, na perspectiva da distribuição de renda para diminuição da pobreza e da desigualdade social. Com sua linguagem falseada e sustentada pelos grandes meios de comunicação, a elite brasileira está organizada para levar suas "propostas" de contenção da crise a cabo. Flexibilização e cortes de gastos, são algumas das nomenclaturas mais usadas neste momento. A FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), por exemplo, alem de pedir ajuda financeira, entregou ao governo federal uma proposta de flexibilização das leis trabalhistas. Flexibilização que fundamentalmente se resume a redução dos salários dos trabalhadores. Ou seja, mais uma vez quem paga o pato são as classes de baixa renda, que em momento algum tiveram responsabilidade no surgimento desta crise. No mesmo sentido a juventude de nosso país é afetada. Segmento que representa cerca de 40% da mão de obra no Brasil, hoje se vê mais uma vez nas mãos do sistema financeiro como objeto de garantia da continuidade do sistema capitalista.

Alem disso, por conta da proliferação das universidades particulares realizada na década de 90, boa parte dos estudantes destas instituições corem grandes riscos de terem seus estudos parados, já que varias destas universidades, como a Unianhanguera, tem ações na bolsa de valores, que neste momento propõe corte de gastos em sua estrutura interna.

Jovens trabalhador@ s que lutam para concluir um curso superior, vêm suas vidas estudantis em risco por conta da gula financeira dos tubarões de ensino.

Neste sentido o movimento estudantil em conjunto com o movimento social, precisa organizar ações que embasadas numa proposta de contenção da crise, possa interferir diretamente pra que a juventude e o povo brasileiro não sejam obrigados a pagarem uma fatura que não são suas. Mobilizações em torno de bandeiras concretas são fundamentais para que a classe trabalhadora, através dos movimentos sociais, seja ouvida neste momento. Devemos ir para as ruas defender a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, para que haja geração de emprego em nosso país na contraposição aos cortes de gastos (lê-se cortes de verbas para educação e saúde) propostos pela elite. Devemos ir para as ruas defender 10% do PIB para educação, pois é através da expansão da educação publica, gratuita, emancipadora e cidadã que vamos garantir o desenvolvimento de nosso país produzindo pesquisa, ciência e tecnologia para atender as demandas populares. Acima de tudo devemos ir paras as ruas defender MAIS ESTADO, para frear as conseqüências danosas da auto regulação do mercado.

A juventude brasileira precisa estar atenta a esta nova conjuntura, pois o nosso protagonismo irá derrotar de vez o neoliberalismo no mundo, influenciando para a construção de um novo modelo de sociedade. A disputa de corações e mentes deve ser feita dia a dia, na busca da mudança de valores e da cultura, fazendo com que as pessoas cada vez mais defendam o meio ambiente e a vida em detrimento do capital.

Esta disputa é central para influenciarmos na construção de um país cada vez mais democrático e soberano, onde a juventude não seja refém daqueles que só pensam em seu próprio bem estar.



*****Escrito Por Tales de Castro Cassiano, Vice-Presidente da UNE, Militante do Movimento Mudança e do Movimento de Ação e Identidade Socialista - PT.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Manifesto do I Seminário Nacional do Movimento Mudança Secunda


MANIFESTO DO I SEMINÁRIO NACIONAL DA MUDANÇA SECUNDA

Nos reunimos durante o Fórum Social Mundial para realizar o I Seminário da Mudança Secunda, um grande marco para a nossa organização política, que visa sempre a participação coletiva, de base, ideológica e organizada!

Além de aprendermos sobre a origem do Movimento Mudança e como ele acontece hoje, pudemos definir suas diretrizes e planos para o futuro, porque sabemos que a Mudança é construída por todas as pessoas que compõe o coletivo diariamente!Somos aqueles que defendem a democratização radical das entidades, a reinvenção do movimento estudantil e o reencantamento da juventude com a política.

Acreditamos nos projetos sociais que visam a distribuição de renda, o acesso de pobres, negros e índios na universidade, o maior investimento na educação básica e na plena democracia.Compartilhamos de ideais eco socialistas que pretendem tornar o desenvolvimento sustentável, o transporte público de qualidade, seguro e barato, a solução para o engarrafamento, além de combater o desmatamento e a monocultura.

Todo esse processo começando pela mudança de hábitos diários: usando a caneca no lugar do copo descartável, utilizando a água racionalmente e reciclando o lixo.Repudiamos qualquer atitude machista, homofóbica ou racista, lembrando que essas opressões devem ser debatidas e combatidas todos os dias!

Encerramos com a certeza de que a Mudança como um movimento social de luta diária, deve construir seu I Congresso Nacional e realizá-lo durante o Congresso da UNE, que acontecerá no final do primeiro semestre de 2009, depois de ser debatido nos municípios e estados, para que tenhamos no próximo Congresso da UBES uma maior organização e que além de tudo, possamos dar enfoque a nossa política, visando sempre um MOVIMENTO de MUDANÇA !

Saudações estudantis e de luta a todos e todas e até o I Congresso Nacional da Mudança Secunda!



Belém do Pará, 30 de janeiro de 2009
"Devemos Ser a Mudança Que Queremos Ter"