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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

"A Nossa Luta é Todo Dia, Somos Mulheres e Não Mercadoria!"

"A Nossa Luta é Todo Dia, Somos Mulheres e Não Mercadoria!"

O dia internacional da mulher relembra a morte de operárias de uma fábrica americana que morreram carbonizadas durante repressão a uma manifestação por melhores condições de trabalho. Depois das operárias americanas as mulheres continuaram reivindicando seus direitos, queimaram sutiãs em praças públicas em defesa da liberdade sexual, conquistaram o sufrágio universal, porém ainda há muito o que conquistar, porque a desigualdade entre homens e mulheres ainda é preponderante em nossa sociedade.

Depois de todas essas conquistas, um dos principais fatores a ser combatido hoje é a mercantilizaçã o do corpo feminino, em que a mulher aparece como objeto de consumo, seja a partir de propagandas e de músicas, entrando ainda na prostituição.

A escola, como um retrato da sociedade também é um ambiente opressor em que a educação recebida pelas mulheres é diferente, assim como o acesso, a manutenção e a perspectiva de futuro para elas. Desde a infância, é diferente daquela possibilitada aos homens. Para se ter idéia, das 130 milhões de crianças sem alfabetização no mundo, 70% são do sexo feminino e elas representam dois terços do analfabetismo entre adultos.

Meninas ainda são educadas para as atividades domésticas, para o casamento, para o servilismo e a submissão. Sem conhecer seu próprio corpo, sua sexualidade, seus desejos e suas possibilidades. E de "boa menina" na infância, as mulheres seguem como um setor inferiorizado na sociedade, com salários menores do que o dos homens, menos oportunidades de trabalho, expressão sem oportunidade a criatividade e liberdade. Esse pensamento promovido na família, nos meios de comunicação, nas escolas, serve para que desde pequenas as mulheres aprendam a ser submissas, passivas, obedientes, em nada contestadoras ou críticas.

Levar o debate de emancipação feminina para as escolas é de grande relevância para encararmos a educação como espaço transformador e emancipador, na busca pela mudança da lógica sexista e capitalista, já que as conseqüências da crise econômica torna as mulheres trabalhadoras vulneráveis, pois enquanto existir o machismo serão elas as principais vítimas de demissões..

A manutenção dessa situação só é possível porque persiste na sociedade a cultura de opressão das mulheres, que por detrás de conquistas, como a possibilidade do voto, do acesso à educação e funções tradicionalmente ocupadas por homens, esconde a manutenção de valores que sustentam essa opressão.

A UBES convida a todas e a todos para ocuparem as ruas no dia 8 de março, para que o dia da mulher seja repleto de manifestações contra o machismo e anti-capitalistas, lembrando que será apenas o inícios de grandes mobilizações no mundo e principalmente no Brasil!


*****Escrito Por Camila Moreno, Diretora da UBES, Militante do Movimento Mudança.

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