Seja Bem Vindo!

O Movimento Mudança é Estudante em Movimento! Está em Constante Construção Coletiva Como Este Blog Popular! Aqui Você fica informado das Lutas deste Movimento e pode opinar comentando cada Postagem!
Sinta - se a Vontade!!!
Entre em Contato: mudancaubes@gmail.com

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Artigo: "Mulheres e Comunicação: Uma Expressão de Conhecimento de Gênero

MULHERES E COMUNICAÇÃO

“Uma expressão de conhecimento de gênero”

Então somos todas comunicadoras. Independente de estudantes ou não de comunicação social.


Informamos através de dados estatísticos que cada vez mais somos arrimo* de família; dividimos com a população nacional/mundial nosso interesse de ocupar o mercado de trabalho, como nossas qualificações nos permitem e asseguram; Avisamos que não seremos mais exploradas sexualmente e/ou humilhado-diminuídas moralmente, seja dentro de nossas casas, seja em nosso ambiente de trabalho.

O diferenciamento que se deve ser exigido, se diz respeito à qualidade e veracidade de informações sobre dados feministas e o acesso a essas informações.

Temos como dado estatístico, que mesmo depois de dois anos da criação da Lei Maria da Penha, apenas 2% dos agressores sofrem algum tipo de pena. Primeira pergunta: por que a lei não se cumpre?

Em conversa com uma moradora do Alto José do Pinho (Recife/PE), recebi a informação de que hoje, muito mais mulheres são assassinadas por seus “companheiros” e a razão dada é: “mortas, as mulheres não apresentam queixas” (dito assim, com essas palavras mesmo). Em outra conversa (essa ouvida em uma conversa feita por dois homens, dentro de um transporte público da mesma cidade), ouvi que: “Agora bater não é mais a saída, por que se o homem ‘dá uma tapa’ é preso e tido como covarde. Se ele mata, ele ‘tem a moral’. – Ele matou por que ela era safada”. (Dito assim, com essas palavras mesmo)

Segunda pergunta: esses homens e mulheres conhecem a Lei Maria da Penha?

Terceira pergunta: a Lei assegura que o estado garanta a segurança dessas mulheres, depois da queixa prestada?

Queremos essas informações e temos direito a elas. Como contribuintes. Como telespectadoras.

Quarta pergunta: se os meios de comunicação não servem para comunicar, pra que eles servem?

Não queremos mais seriados adolescentes que ensinem (ou tenham tal pretensão) qual a roupa mais legal para esse verão. Queremos campanhas veiculadas em meios de comunicação que atinjam todas as classes sociais, sobre o uso de métodos contraceptivos. Não queremos mais campanhas publicitárias dizendo que “você PRECISA de um tempo na sua vida pra ser mais bonita”. Queremos que os meios de comunicação sejam eficientes no combates as opressões de gênero, de raça, de classe social.

Quinta pergunta: esse texto, construído por uma mulher, estudante de jornalismo, no 1° período, seria veiculado em alguma ‘dita’ grande empresa de comunicação, mesmo tento informações para a sociedade como um todo?

Você pergunta. Você responde.


Então... Somos todas comunicadoras.


*****Artigo de Bárbara Vasconcelos, Militante do Movimento Mudança Universitário de Pernambuco

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Movimento Mudança Politiza Debate do 12º CONEG da UBES!!!

Movimento Mudança: Relato do CONEG e Documentos Para Baixar!
Lutadores e lutadoras do meu Brasil!

Estivemos lá com muita garra, muita disposição, muita vontade de mudança e muita luta!

Apesar de todas as dificuldades estruturais conseguiram estar presentes os estudantes mudancistas de pelo menos 07 Estados Brasileiros, fazendo que fossemos, numericamente, a terceira maior força do CONEG da UBES!

O CONEG foi importante em vários sentidos para o MOVIMENTO MUDANÇA por inúmeros motivos, entre eles: defender a nossa posição política na UBES! Já que somente nós e a UJS lançamos tese! (E cá pra nós, a nossa é bem melhor, hehe!) Fazendo com que vários estudantes viessem entrar em contato conosco, prontos para fazer debate político e se aproximando da Mudança!

Saímos do Rio, com inúmeros contatos de norte a sul do Brasil, de estudantes que querem construir conosco e agora, tem a Mudança como referência no debate político!

Outro momento muito importante de todos os fóruns das entidades, foram os Grupos de Debates, em que nós demos o tom dos debates, principalmente o de comunicação, meio-ambiente, combate ás opressões, finanças e movimento estudantil, pois infelizmente haviam forças querendo apenas marcar posição e não debater de verdade...

Aprovamos um texto, muito bom por sinal, convocando o 38º Congresso da UBES, além de moções pela consciência ambiental nos próximos Congressos, pela Legalização do aborto e contra o toque de recolher que oprime os estudantes secundaristas!

O que precisamos ter em mente nesse momento, é que começa agora, o processo mais trabalhoso e também mais importante da entidade! Que vamos construir com muito debate político, muita conscientização, muito trabalho e muita luta!

Precisaremos de muita organização e disposição nos estados! Para que tenhamos uma grande mobilização, e também a estrutura necessária de mostrar nosso tamanho real para todo o Movimento Estudantil brasileiro!

Vamo que Vamo galera, com muita luta e vontade de fazer Mudança!

Rumo ao maior 38º Congresso da UBES!

"Tá chegando a Mudança,
Tá chegando a Mudança,
Na hora do debate,
Não fugimos não,
Mudança vai fazer REVOLUÇÃO!"
.
Veja a Tese da Mudança Secunda e os Documentos Aprovados no CONEG da UBES!
.
.
*****Carta Monteiro Lobato:
http://mudanca.org.br/2009/09/09/carta-dos-estudantes-monteiro-lobato/
.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Nota do MST Sobre os Recentes Ataques Midiáticos Sofridos Pelo Movimento

NOTA DO MST
Informe aos amigos sobre a ofensiva da imprensa burguesa contra o MST
..
Fzemos uma mobilização em todo o país e um acampamento em Brasília em defesa da Reforma Agrária e obtivemos vitórias importantes, relacionadas à solução dos problemas dos trabalhadores do campo. A jornada de lutas conquistou do governo federal medidas muito importantes, embora estejamos longe da realização da Reforma Agrária e da consolidação de um novo modelo agrícola. Além disso, demonstrou à sociedade e à população em geral, que apenas a organização do povo e a luta social podem garantir conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras.
.
A principal medida do governo, anunciada durante a jornada, é a atualização dos índices de produtividade, que são utilizados como parâmetros legais para a desapropriação de terras para a Reforma Agrária. Os ruralistas, o agronegócio e a classe dominante brasileira fecharam posição contra a revisão dos índices e passaram a utilizar os meios de comunicação para pressionar o governo a voltar atrás.Essas conquistas deixaram revoltados os ruralistas, o agronegócio e a classe dominante, que defendem apenas seus interesses, patrimônio e lucro, buscando aumentar a exploração dos trabalhadores, da natureza e dos recursos públicos. Nesse contexto, diversos órgãos da imprensa burguesa - os verdadeiros porta-vozes dos interesses dos capitalistas no campo - como Revista Veja, Estadão, Correio Brazilienze, Zero Hora e a TV Bandeirantes, passaram a atacar o Movimento para inviabilizar medidas progressistas conquistadas com a luta.Não há nenhuma novidade na postura política e ideológica desses veículos, que fazem parte da classe dominante e defendem os interesses do capital financeiro, dos bancos, do agronegócio e do latifúndio, virando de costas para os problemas estruturais da sociedade e para as dificuldades do povo brasileiro.
.
Desesperados, tentam requentar velhas teses de que o movimento vive às custas de dinheiro público. Aliás, esses ataques vêm justamente de empresas que vivem de propaganda e recursos públicos ou que são suspeitas de benefícios em licitações do governo de São Paulo, como a Editora Abril.Diante disso, gostaríamos de esclarecer a nossos amigos e amigas, que sempre nos apóiam e ajudam, que nunca recebemos nem utilizamos dinheiro público para fazer qualquer ocupação de terra, protesto ou marcha. Todas as nossas manifestações são realizadas com a contribuição das famílias acampadas e assentadas e com a solidariedade de cidadãos e entidades da sociedade civil.
.
Temos também muito orgulho do apoio de entidades internacionais, que nos ajudam em projetos específicos e para as quais prestamos conta dos resultados em detalhes. Aliás, todos os recursos de origem do exterior passam pelo Banco Central. Não temos nada a esconder.Em relação às entidades que atuam nos assentamentos de Reforma Agrária, que são centenas trabalhando em todo o país, defendemos a legitimidade dos convênios com os governos federal e estaduais e acreditamos na lisura do trabalho realizado. Essas entidades estão devidamente habilitadas nos órgãos públicos, são fiscalizada e, inclusive, sofrem com perseguições políticas do TCU (Tribunal de Contas da União), controlado atualmente por filiados do PSDB e DEM. Desenvolvem projetos de assistência técnica, alfabetização de adultos, capacitação, educação e saúde em assentamentos rurais, que são um direito dos assentados e um dever do Estado, de acordo com a Constituição.Não esperávamos outro procedimento desses meios de comunicação.
.
Os ataques contra o Movimento são antigos e nunca passaram da mais pura manifestação de ódio dos setores mais reacionários da classe dominante contra trabalhadores rurais que se organizaram e lutam por seus direitos. Vamos continuar com as nossas mobilizações porque apenas a pressão popular pode garantir o avanço da Reforma Agrária e dos direitos dos trabalhadores, independente da vontade da classe dominante e dos seus meios de comunicação.
.
*****FONTE: Secretaria de Comunicação do MST
"Devemos Ser a Mudança Que Queremos Ter"