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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nota Pública da UBES Sobre o ENEM


Nota Pública da UBES Sobre o ENEM
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No momento em que o Brasil discute políticas públicas para melhorar a qualidade da educação brasileira, com a realização da Conferência Nacional de Educação (CONAE), nada mais oportuno do que colocarmos em pauta uma questão fundamental para os estudantes: o acesso à universidade. Neste sentido, há que se destacar a positiva iniciativa do MEC e das universidades brasileiras de utilizarem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso à universidade. Tendo em vista que durante anos nosso país padeceu com um único sistema de ingresso ao ensino superior, que valorizava a meritocracia e a decoreba, portanto, os recentes fatos ocorridos não diminuem a importância do ENEM.
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A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) considera um fato lamentável e de prejuízos gigantescos o vazamento das provas do ENEM, e enfatiza que os culpados devem ser punidos. Mas ressaltamos que o processo de discussão sobre as mudanças citadas acima tiveram pouco tempo para serem absorvidas pelo conjunto da sociedade e que alterações como estas atingem milhões de pessoas. Portanto devem necessariamente ser mais discutidas e ter um maior espaço de tempo para sua execução, o que asseguraria maior compreensão e preparação por parte dos vestibulandos e, por outro lado, garantiria maior segurança para a inviolabilidade da prova.
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A UBES vem a público exigir das autoridades competentes que os estudantes brasileiros – que sofrem cotidianamente com uma injusta e acirrada disputa pelo sonho do ensino superior – não saiam ainda mais prejudicados com últimos acontecimentos, como universidades que ameaçam não mais utilizar as notas do ENEM, por conta do tempo, para seu processo de seleção. Mobilizaremos o conjunto do movimento estudantil para garantir a lisura do processo e, acima de tudo, afirmar que nós estudantes não pagaremos por mais este dano à educação brasileira. Não perdendo de vista nossa maior inquietude, o dia em que poderemos ter acesso a uma educação de qualidade em todos os níveis, sem ter que disputar desigualmente as poucas vagas oferecidas pelas universidades frente à demanda de milhões de brasileiros e brasileiras que almejam uma vida melhor.

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*****União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

ENEM 2009: Entre a Fraude e o Conteúdo

ENEM 2009: Entre a Fraude e o Conteúdo

O Exame Nacional do Ensino Médio, ENEM, foi a grande notícia do setor educacional em 2009. Não pelo escândalo do vazamento da prova, ao contrário do que parece nos últimos dias. O real destaque do ENEM se dá, fundamentalmente, pelo incômodo que ele trouxe a alguns setores econômicos, educacionais, políticos e midiáticos e não pela simples mudança de data em virtude da fraude descoberta. Foi o ENEM em si, sua reformulação e a adoção desse instrumento como principal forma de ingresso nas Universidades brasileiras que causou tamanho rebuliço e até furor.

Não é novidade que o vestibular movimenta no Brasil uma imensa cadeia econômica. Apesar da vultosa expansão de vagas nas Universidades Federais implementada pelo governo Lula, ainda há uma demanda infinitamente superior. No setor público, só há vagas para 3% da juventude brasileira, e, mesmo incluídas as instituições privadas, quase 90% dos jovens ficam de fora. É em cima desse quadro e da angústia de cada estudante que gira o lucrativo comércio dos cursinhos pré-vestibular. Foram eles os principais prejudicados com a adoção do ENEM como forma de seleção de boa parte das Instituições Federais, a partir desse ano, e são eles e seus aliados os mobilizadores dessa comoção nacional contra o MEC, com direito a impulsionar passeatas estudantis – seus clientes – em todos os cantos do país.

Não é que nos devamos calar diante da fraude de um processo tão importante como esse. Ao contrário, é a cadeia o lugar dos que participaram do vazamento da prova e nisso a Polícia Federal está concentrada. A propósito, cabe lembrar que a cultura da fraude impregna o modo de vida brasileiro. Há pessoas motivadas a corromper, enganar, roubar, trapacear em diversos âmbitos da vida coletiva. O mundo dos concursos não está alheio ao repugnante ‘jeitinho brasileiro’ de privatizar o que deve ser público. Cotidianamente provas são anuladas por fraude e, muitas vezes, acontece o pior: seguem impunes à interferência privada, ao lobby, ao privilégio de alguns.

Mas, pela quase inexistente condenação pública dos verdadeiros criminosos nas passeatas e matérias jornalísticas sobre o caso, percebe-se que o enfrentamento ao ENEM deflagrado sob essa justificativa tem outra motivação. Quer-se é enfraquecer esse método de seleção e fortalecer o anterior, já condenado pelo processo histórico da formação educacional brasileira. O sistema de vestibular erguido por empresas privadas, que privilegia o conhecimento “decoreba” e os “bizus” e articula-se com o negócio dos cursinhos, só favorece a concentração de vagas nas melhores instituições para quem também concentra renda e pode investir muito dinheiro.

Em detrimento, alijam-se das Universidades estudantes que, por outras formas e experiências, adquiriram conhecimento, muitas vezes mais relevante à formação acadêmica e à produção de ciência e tecnologia com função social a que deve se destinar a Educação Superior Pública.

Ainda, por esse sistema, tem sido imbecilizada boa parte da juventude brasileira, que adquire, desde o início da formação escolar, o péssimo hábito da concorrência pela eliminação dos demais colegas, o sofrimento do vestibular como martírio, a limitação da reflexão filosófica pelo acúmulo de números, datas, fórmulas.
Não é à toa que ingressam, todos os anos, nas Universidades do país, muitas pessoas incapazes de compreender o mundo em que vivem, ignorantes à realidade social, às desigualdades regionais, que nunca leram um livro e que vêem os demais seres humanos como inimigos sempre em disputa pelas escassas oportunidades.

É revoltante, portanto, que a tão difícil mobilização estudantil, fruto justamente da cultura egoísta erguida nas escolas, se dê, nesse momento, não contra a falta de vagas nas Universidades, não contra a cultura da fraude de que foram vítimas os estudantes e os organizadores da prova, não pelo direito de estudar, mas contra as mudanças no sistema de ingresso na Educação Superior, contra o MEC e contra o ENEM.

Ao analisar a prova abortada em virtude do roubo, imagino a frustração dos elaboradores do novo processo. As notícias de hoje deveriam ser sobre a ousadia com que se constituiu o ENEM 2009, em como a comissão organizadora foi capaz de fazer um teste de assinalar – por si só limitador dos conhecimentos – em uma abordagem inovadora, consciente, social e politizada.

As questões de Linguagem e Códigos são capazes de deliciar o leitor. Conversas de MSN, tirinhas de Mafalda, poemas de Gilberto Gil: pura interpretação e raciocínio, ao contrário das tradicionais ortografias e gramáticas estanques. Em Ciências Humanas, uma preocupação com as questões regionais, nacionais, ao contrário das datas e nomes com que estamos acostumados. Em Ciências da Natureza, nada mais atual que privilegiar as questões ecológicas em vez das mitocôndrias e os complexos de Golgi que decoramos tempos atrás.
Um privilégio da inteligência, da consciência, da politização, da compreensão do mundo. Aquilo que os mais progressistas pedagogos, movimentos educacionais e a sociedade reivindicam há tanto tempo.

Como militante política formada nas fileiras do Movimento Estudantil, luto pelo dia em que não teremos mais vestibular e em que as vagas nas Universidades serão direito garantido à toda população. Mas, enquanto isso, não posso deixar de comemorar o avanço que representa esse novo ENEM e sua adoção pelas Universidades brasileiras.

Uma pena que aqueles que optaram pela fraude e pelo dinheiro tenham ocupado as páginas dos jornais em detrimento dessa vitória histórica pela formação cidadã dos jovens brasileiros. Na esperança de que o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos novos métodos sejam capazes de formar pré-universitários mais conscientes, que se mobilizem pelo seu direito a estudar mais do que pela motivação dos que querem lucrar em cima de sua exclusão.
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*****Louise Caroline é Bacharela em Direito, Secretária Municipal de Mulheres em Caruaru e Ex - Vice Presidente da UNE, Sempre do Movimento Mudança!!!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ENEM Vazou.... E Agora?


ENEM: é preciso apurar a fraude

“O novo ENEM representa um avanço. Fatos como esse não devem comprometer a avaliação”, diz Augusto Chagas, Presidente da UNE.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) vê com preocupação a confirmação de que houve vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que seria aplicada no próximo final de semana, nos dias 3 e 4 de outubro. “A Une reconhece o importante avanço no sistema de acesso ao ensino superior que o novo ENEM representa. Fatos como esse não devem comprometer a avaliação”, declara Augusto Chagas, Presidente da entidade.

Para a entidade, o mais importante agora é informar, o quanto antes, todos os inscritos sobre o adiamento da prova e sobre a nova data para que o estudante tenha como se reorganizar em tempo hábil. “Felizmente o MEC tem uma outra versão da prova já pronta para substituir a que foi cancelada. Vamos acompanhar atentamente o fato nas próximas semanas. Mas é preciso apurar criminalmente e encontrar os culpados para evitar novos vazamentos e manter a confiabilidade no processo", conclui o dirigente estudantil.

O ENEM 2009 será o primeiro que funcionará como vestibular unificado em todo território nacional. Vinte e quatro universidades federais aboliram seus processos seletivos em favor do novo Enem.

*****Fonte: Assessoria de Imprensa da UNE

Nota do Movimento Mudança Rio Grande do Norte

Companheir@s,

No sábado passado, 26 de setembro, ocorreu o que uma única força do movimento estudantil denominou como 14º CONUMES – Congresso da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas.

Digo isso porque a JAE – Juventude da Articulação de Esquerda, força política do movimento estudantil, com raízes políticas no PT, em face de decorrer ideologicamente de uma tendência do Partido, organizou o Congresso com atos questionáveis, a saber:

· Ao Congresso não se foi
dada a devida publicidade, de sorte que não se veio a contemplar as outras forças, em dissonância com a regra de pluralidade política das entidades estudantis;
· O processo de eleição dos delegados ocorreu às escuras, sem que se soubesse se realmente houve essa escolha;
· Definiram (a JAE) a pauta política do congresso para se discutir em uma única tarde os temas do Pré-sal, educação e movimento estudantil, o que é absurdo;
· Foi escolhido o auditório do CEFET – atual IFRN – para sediar o evento e de última hora jogaram a informação de alteração do local para a Escola Estadual Anísio Teixeira, onde, soubemos pelo diretor da escola que esse local já estava definido há tempo, demonstrando o claro objetivo de esvaziamento do Congresso para somente se encontrarem presentes delegados da JAE;
· O Congresso somente teve 17 (dezessete) delegados credenciados, sendo que, na hora de se votar, ocorreu o milagre da multiplicação de crachás, por incrível que pareça, somente aumentando a bancada da JAE que passou de 09 (nove) para 20 (vinte).

Estivemos, em nome da mudança, eu, Miguel e mais 03 (três) companheiros da terrinha do Miguelito.

Diante dessa série de problemas, os quais revestiam o Congresso com o caráter de golpe, que a mudança secundarista não achou prudente se envolver, apenas se comprometendo de comparecer ao referido evento para intervir politicamente no sentido de demonstrar aos delegados credenciados que o evento não contemplava a região metropolitana da capital.

Outrossim, ciente de que iríamos protestar na forma congressual adotada, a JAE, por meio de Ramon Alves, nos procurou indagando se tínhamos interesse em compor a direção, ouvindo uma singela resposta minha e do companheiro Miguel: “NÃO”.

Mantivemos nossa política de protesto ao Congresso, levantamos a tese de transformação do congresso em uma assembléia geral para que se retirasse uma comissão com todas as forças para se realizar um congresso mais legítimo e plural.

Nossa reivindicação convenceu os delegados do POR (sete) e do MPT (um), os quais nos acompanharam no esvaziamento do Congresso.

O mais impressionante ocorreu depois, uma hora após o esvaziamento o congresso se encerrou, sem a discussão dos temas políticos e já com a votação da chapa, tudo em menos de uma hora após o esvaziamento do plenário, contando que, nesse ínterim, rolou o almoço.

Pois é galera, fizemos nossa intervenção, protestamos contra um abuso, entretanto, não podemos deixar de observar que a UMES se encontrava parada há muito tempo e os caras, embora que de forma equivocada, buscaram reconstruir a entidade e, ao que me parece, elegeram, em tempo recorde, uma direção.

Portanto, já fizemos a discussão no campo político, mas também, mesmo não compondo a entidade, não podemos rechaçar a galera da entidade porque eles podem até nos convidar pra certas atividades e, nesse caso, vamos ponderar sempre avaliando se a atividade é de interesse estudantil e se o for temos obrigação de participar, até mesmo porque não podemos prejudicar a estudantada, nossos companheiros de escola e/ou faculdade, com discussões entre forças, temos de observar que nossos inimigos imediatos são os capitalistas, esses que tanto deterioram o nosso país.

Assim, proponho que essa questão já é passada, caso a turma consiga registrar a nova gestão da entidade, devemos estar em oposição, entretanto, em oposição de construção, sempre ponderando os pontos em que são de valor à nossa classe.

Essa é a melhor forma de se lutar.


Saudações mudancistas!
*****Direção Estadual do Movimento Mudança RN

Mudança Por Todo o País!!!

Companheirada,

No dia 23 de setembro foi dada a Largada ao 38º CONUBES, onde todo o País começou a se mobilizar para este Grande Congressso...

Nós do Movimento Mudança, também começamos toda nossa Mobilização, sendo os Estados de São Paulo e Rio Grande do Norte, os Primeiros Mudancistas a começar o processo nas Escolas.
Exatamente as 20h18 do dia 23 de setembro entrou nos Sistema da UBES nossa Primeira Escola da Cidade de Juquitiba interior de São Paulo!

De lá para cá a cada dia tem uma nova escola, sendo mobilizada por todo o País, ou seja, Milhares de Estudantes, conhecendo o Movimento Mudança, Milhares de Estudantes Querendo Ser a Mudança Que Queremos TerNo Mundo...

Ou Seja, até o Congresso da UBES teremos a oportunidade de chacoalhar cada sala de aula, conquistar mentes e corações para nossa Luta Cotidiana, por uma Sociedade Justa e Igualitária... Essa é a Verdadeira Mudança, Esse é o Verdadeiro Movimento...

Até o Congresso da UBES que será nos dias 03 a 06 de dezembro, o Movimento Estudantil Secundarista estará reafirmando seu compromisso com a Educação Brasileira...

Enfim, Somos a Mudança em Movimento, Um Bando de Anormais que Sonham, Querem e Lutam Por Um Mundo Melhor, Uma Sociedade Socialista e Democrática, e Cada Militante Que Hoje Passa Em Sala de Aula, Construindo a UBES, Também é Peça Fundamental Para a Construção de Um Novo Mundo...


*****Por Marcello Barbosa.

Grêmios Convocam Eleições Para o CONUBES


Grêmios convocam eleições para o 38º Congresso da UBES

Os grêmios por todo o Brasil se mobilizam para as eleições que definirão seus representantes no 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

Confira a primeira lista de de escolas que convocaram as eleições:

Grêmios convocam eleições.xls

A Comissão Nacional de Credenciamento e Organização (CNECO) do 38º CONUBES está processando os dados recebidos. Em breve, mais atualizações.

Outras informações importantes

Antes da eleição

1 – O grêmio e/ou a Comissão da escola devem preencher os dados no formulário (link abaixo) e enviar para o email
38congresso.ubes@gmail.com.

Eleição

Na data definida pelo Grêmio ou pela Comissão, deverá ser impressa a Ata do 38º CONUBES e o preenchimento da Lista de Votantes (faça o download abaixo).


Formulário - Lista de Votantes para as eleições

Formulários -
Comissão Grêmio
Ata e Regimento do 38º CONUBES

Para mais informações, entre em contato com a UBES nos telefones: 11) 5084.5219 e (11) 5082.2924.
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*****FONTE: EstudanteNet
"Devemos Ser a Mudança Que Queremos Ter"