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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Artigo: "Um Mar de Gente"

Um mar de gente
Ontem, dia 26 de janeiro, as 18h30, na estação Brás da CPTM em São Paulo, foi um dia com muito alagamento... A Estação ficou alagada... De gente...

Foi mais uma amostra do que o Governo do Estado de São Paulo (não) Vem fazendo pela População, enquanto nas propagandas, vemos estações limpas, vazias, trens espaçosos, e segurança, na realidade temos trens reformados, que não suportam a demanda de passageiros, ontem era possível ver as Plataformas com destino a Calmon Viana e Guainases, lotadas, de um ponto ao outro, as pessoas apertadas, ultrapassando a tão famosa faixa amarela, que em tese garantiria nossa segurança.

Era possível ver mulheres grávidas sendo empurradas pela multidão, crianças quase sendo pisoteadas, idosos aflitos sem ter o que fazer, e ainda por cima, quando você olhava ao seu redor, via apenas duas coisas: uma multidão de pessoas e muita propaganda do Governo Estadual.

A pergunta que não quer calar: Por que o Governo Paulista está gastando R$ 296 mil em um Minuto de Propaganda na Rede Globo? Por que o Governo Paulista gasta 30 milhões de reais em Propaganda da CPTM? Não seria melhor investir esse dinheiro na Infra-estrutura das Estações? No aumento dos trens nas linhas?

Infelizmente, os Mandatários de São Paulo, o Governador de São Paulo e seus Secretários não andam de trem, não são operários, que trabalham durante o dia inteiro, gastam mais de um terço de seus salários no transporte público, não são grávidas ou crianças que são esmagados nos tumultos da CPTM, muito menos jovens operários, que saem do trabalho cansados e ainda têm que se preocupar se vão conseguir chegar a tempo na sua Escola ou Universidade.

Enfim, este é o (Des) Governo de São Paulo, Desrespeitando você!

*****Escrito Por Marcello Barbosa, Secretário Municipal da Juventude do PT de Itaquaquecetuba e Coordenador de Finanças da JPT do Alto Tietê, Militante Mudancista.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Carta Aberta aos Estudantes de Jequié - BA

Carta Aberta aos Estudantes de Jequié

Caros colegas, nós estudantes secundaristas passamos por diversas dificuldades para termos acesso a uma educação de qualidade. Acordamos de madrugada para pegarmos o transporte para irmos à escola, mas infelizmente na maioria das vezes isso não é possível, pois encontramos um transporte de má qualidade, na nossa cidade em varias situações nós encontramos de mãos atadas, pois a prefeitura não quitou os pagamentos aos motoristas, que por sua vez tiveram que parar seu trabalho e não tivemos condições de freqüentar a sala de aula.

Pelo não pagamento do transporte escolar, somos sujeitos há ficarmos vários dias sem aula, pois os motoristas sem receber, com toda razão tem que parar. Mais nós não podemos pagar essa conta. Só queremos estudar, só queremos um transporte de qualidade e que sejam todos os dias.

Como é de nosso conhecimento, o transporte escolar dos estudantes de Jequié, vem sendo realizado pela Coopetran – Cooperativa de Transporte Alternativo da Bahia. Sendo ela vencedora do processo de uma licitação pública, e que desde o inicio do ano a mesma vem tendo problemas com a prefeitura, por questões de repasses aos motoristas. E perguntamos o que nós estudantes, temos com essa quebra-de-braç o, entre cooperativa e prefeitura? Não podemos aceitar o fato que estamos perdermos estudantes de nossa zona rural, para outras cidades por falta de transporte contínuo naquelas regiões, como vem acontecendo nos distritos de Itajuru e Barra Avenida, onde os estudantes estão indo estudar em Jitaúna. Nossos pais pagam os seus impostos, e queremos sim, um transporte escolar dentro das normas da Lei 10.172/2001, que regulamenta o transporte escolar no Brasil. A mesma fala que temos direito a ônibus com condições perfeitas e que a prefeitura recebe verbas mensais para esse fim e mesmo assim, os motoristas continuam sem receber e os estudantes em muitas vezes sem estudar.

A merenda escolar é outro problema da educação básica do município, pois na maioria das vezes é uma alimentação pobre em nutrientes, diversos estudantes não tem condições de ter uma alimentação adequada e esperam ansiosos pela hora da merenda, porque grande parte deles está fazendo as duas refeições do dia, café da manhã e almoço. Com a falta dessa alimentação necessária, muitos perdem o foco no aprendizado escolar.

O fornecimento da alimentação não vem sendo feita de forma satisfatória, temos uma alimentação desbalanceada, com pouco nutriente e fornecida por uma empresa, que não passou pela licitação pública, que pela Lei 8.666/93, era necessário, pois assim saberíamos qual a empresa que tem a melhor estrutura a nos oferecer. Um contrato de emergência foi assinado e com isso perdemos o direito de a melhor empresa assumir a distribuição da merenda. Nós estudantes sabemos que é de fundamental importância uma alimentação que siga a instrução 32 do Ministério da Educação, ou seja, atender a 15% das necessidades nutricionais diárias das crianças e adolescentes para que fiquemos em sala focada somente na aula e não na fome que nos abate e que não tenhamos que sair da escola por falta de alimentação digna que temos direito. Por uma alimentação decente Já!

Com isso, a UMES/Jequié, que a entidade que representa todos os estudantes secundaristas de nossa cidade, vem cobrar das autoridades competentes logo a solução desses pleitos, que tem o intuído assistir principalmente os estudantes da zona rural e aqueles que precisam de uma assistência estudantil para continuar estudando, não nós calaremos enquanto essa situação não for resolvida pela gestão municipal. Essa entidade que tanto lutou pelos direitos dos estudantes, renasce com esse foco, que todos os estudantes de Jequié possam ter uma a mínimas condições de estudo. E essa será nossa meta durante nossa gestão!

*****Assinam Este Manifesto: UMES Jequié e Movimento Mudança Bahia

*****Vejam a Repercussão na Mídia Local:http://gicult.com.br/blog/?p=7109#comments


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ou Mudamos o Mundo Ou Ele Nos Mudará!

AVALIAÇÃO INTERNA, DESPEDIDA E PERSPECTIVAS.
OU M
UDAMOS O MUNDO, OU ELE NOS MUDARÁ.

Passado o 38º Congresso da UBES, cada militante mudancista deve fazer uma avaliação profunda de todo o processo de construção nacional desse Congresso, do processo de seu respectivo estado e principalmente avaliar como estamos em nossas cidades e em cada escola.

Não queremos aqui fazer uma avaliação apenas do Congresso da UBES, mas também do nosso Movimento, da nossa organização, queremos enfim, avaliar a atuação da Mudança Secunda. E viemos, através dessa carta, avaliar a atuação mudancista na UBES, desde que decidimos nos reorganizar, decidimos que a Mudança voltaria a existir no Movimento Secundarista.

É bom ressaltar que começamos a nos organizar de fato em dezembro de 2008 durante o Conselho de Entidades Gerais da UBES, que teve caráter estatutário e ocorreu em Guarulhos e estiveram presentes militantes mudancistas de São Paulo e de Minas Gerais. Saímos daquele espaço com mais acúmulo e com muita vontade de nos reorganizar de fato. Passamos os meses de Janeiro e Fevereiro fazendo nosso debate interno de organização, que culminou com nosso I Seminário Nacional da Mudança Secundarista, que ocorreu em Belém do Pará durante o Fórum Social Mundial. Conseguimos reunir estudantes de Minas Gerais, de São Paulo, do Amapá e do Pará. Repensamos nossa forma de organização, definimos nossas bandeiras prioritárias, acumulamos vários debates importantes para a Educação e para o Movimento Estudantil. Provamos que a Mudança Secundarista estava voltando a se organizar com força total.

Terminado o nosso Seminário, saímos do Fórum Social Mundial, com uma pauta política a se construir nos estados. Nesse semestre, assumimos de fato a direção da UBES e conseguimos construir luta e cada vez mais, agregar militantes, que acreditavam na Mudança! Participamos do Congresso da AMES do Rio de Janeiro, da UMES de Belém do Pará, construímos a UMES de Tailândia através do voto direto e conseguimos intervir na maioria das entidades estaduais. Foi um semestre de muito crescimento de base, de muito movimento! Durante o Congresso da UNE, realizamos o I Congresso Nacional da Mudança Secunda. Estavam presentes mais de 10 estados, demonstrando nosso crescimento político e numérico. Nesse Congresso avançamos muito politicamente e começamos nosso debate de tática também, lembrando que neste período começou um certo esvaziamento de algumas forças políticas, das atividades nacionais e regionais. Saímos do nosso I Congresso com dois focos: construir uma UBES democrática, militante, que chegue cada vez mais aos estudantes e organizar a Mudança.

Na construção da UBES, tivemos papel destacado em todos os momentos da gestão, vale ressaltar que durante o segundo semestre da gestão apenas três forças se fizeram realmente presentes que foi a Mudança, a UJS e o PCR. Nos destacamos durante esses 10 meses de atuação, dando cara a Mudança Secunda e também, intervindo em todos os espaços de atuação da UBES. Ressaltamos principalmente a organização dos debates do Dia Internacional da Mulher, em que pela primeira vez, a UBES construiu o ato que acontece todos os anos na Avenida Paulista, sendo uma mudancista a representar a entidade no carro de som. Na participação da Conferência Latino Americana de Educação, que ocorreu no Equador e mais uma vez, demonstrando que estávamos na linha de frente da UBES, quem representou a nossa entidade foi uma diretora da UJS e outra da Mudança, ressaltando que quem deu o tom do debate foi o Brasil. Na Blitz pela Reserva de Vagas, em que paramos o Senado e nos reunimos com o Sarney, mais uma vez, na reunião com o Presidente do Senado, estavam presentes apenas a Mudança, a UJS e o MR8. No Conselho de Entidades Gerais da UBES, no qual éramos, numericamente, a terceira força, demonstrando mais uma vez nossa presença em entidades por todo o Brasil, que constroem lutas diárias, no cotidiano do estudante, não apenas durante o Congresso. Apresentamos e aprovamos as moções em defesa Legalização do Aborto (que a UBES não tinha posicionamento) , de Congressos Sustentáveis, Educação Ambiental nas escolas e o Combate as Opressões nas escolas e no Movimento Estudantil.

Pós CONEG, quando começou a construção do Congresso da UBES, éramos junto com UJS e UJR presentes no dia-dia da organização do Congresso. Aproveitamos, inclusive para frisar e agradecer a atuação do companheiro universitário César Buono, que acompanhava diariamente a CNECO, intervindo pela Mudança e ajudando na nossa organização nacional.

Crescemos muito e hoje existimos no Acre, no Amapá, na Bahia, no Ceará, Distrito Federal, em Goiás, em Minas Gerais, no Pará, na Paraíba, em São Paulo, no Paraná, no Pernambuco, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte. Conseguimos nesses estados construir bases reais de entidades municipais e grêmios estudantis, além de estarmos presentes em diversas entidades estaduais e em sua maioria como segunda ou terceira força política, com espaços estratégicos. Além disso, conseguimos ter um acúmulo político muito bom, em diversos temas, com destaque para Educação, Mulheres, Combate ao Racismo, Meio Ambiente e PPJ.

Podemos avaliar que conseguimos manter uma política mínima de comunicação, através da nossa lista, que ocorreram debates muitas vezes contínuos, além dos informes diários, que garantiram nossa democracia interna. Construímos o nosso Blog, para dialogar com cada vez mais estudantes, que já ultrapassou 6 mil acessos em apenas 10 meses. Além disso, podemos afirmar que hoje a Mudança atua com democracia interna real, pois em todos os momentos de divergência política, a Militância Mudancista pôde se expressar e decidir como atuaríamos nos mais diferenciados espaços.

A gestão que passou, representou o ressurgimento da Mudança Secundarista e muito mais deve ser feito. A nova gestão terá muitos desafios colocados, enfrentará uma difícil eleição presidencial e terá a tarefa de consolidar o crescimento mudancista da última gestão. O primeiro desafio já está colocado, construir a Jornada de Lutas de Março, que devemos construir, ser linha de frente desse processo, porque além de fazer movimento, as jornadas são um importante espaço para dialogar com muitos estudantes, passar em muitas salas de aulas e apresentá-los a Mudança! Essas Jornadas podem e devem representar bem a nossa volta, pois nas principais capitais estivemos presentes e protagonistas logo que assumimos a gestão e foram fundamentais para todo o processo de construção da UBES!

A UBES hoje, tem mais a cara da Mudança e o Congresso de Belo Horizonte só comprovou o que já sabíamos há muito tempo: esse modelo de eleição congressual já está esgotado, um Congresso com menos de mil delegados não representa 55 milhões de secundaristas, ainda mais em um processo que abre margem para muitas eleiçõesilegítimos. Um Congresso da UBES com menos de mil estudantes não representa a base do Movimento Estudantil, não representa o estudante que está fora da rede do Movimento, além do quê, muitos estudantes, eleitos em suas escolas, ficaram para trás em seus estados por não conseguirem chegar ao Congresso da UBES, privilegiando o poder financeiro e não a base real do Movimento Secudarista.

Enfim, para o próximo período devemos ter um foco principal: nossa organização interna, com divisão de tarefas, para que possamos ampliar nossas lutas regionais e nossa atuação na UBES. Devemos dividir ao máximo essas tarefas, devemos ter responsáveis diretos pela nossa organização, comunicação, finanças e formação política, e que isso venha a se refletir nos Estados.

Cabe a cada um de nós, militantes mudancistas, pensar em um projeto tático e estratégico para o Movimento. Um projeto sério e concreto, onde devemos mapear nosso tamanho real (Quantos, Quais, Onde são nossos Grêmios, UMES e nossos espaços em geral), planejar nosso crescimento e vencer cada desafio colocado a nossa frente. Devemos também reavaliar nossas posições políticas na UBES e ampliar nossas discussões com as outras forças, coisa que não conseguimos fazer nessa gestão como queríamos, pois as forças estavam ausentes, já que só assim, aumentaremos nossa rede de influências e teremos, quem sabe, mais companheiros, dispostos a construir um novo Movimento Estudantil.

Nesse contexto de organização devemos sanar coletivamente um problema central: a falta de estrutura financeira da Mudança. Esse problema nos atrapalhou muito durante os processos de construção do CONEG, nas etapas estaduais do CONUBES e principalmente na etapa nacional. Para isso temos que construir uma forma coletiva de sanar isso nos estados. Por não termos mandatos a inteira disposição para nos apoiar, nem um Partido e/ou uma corrente para nos dar o suporte necessário temos quase que obrigação militante e coletiva sanar esse problema.

Enfim, devemos nos organizar, para construir a UBES! 2010 vai ser um ano de muita luta e polarização entre a esquerda e a direita do país. Teremos que defender o uso dos recursos do Pré Sal para o povo brasileiro, repensar o modelo do Ensino Médio e ainda teremos que nos desdobrar para acompanhar as lutas regionais. Além de focarmos nas pautas da UBES temos a tarefa de levar mais pautas ao debate, pautas essas que também são prioridade, como o Combate ao Machismo, Combate ao Racismo, Educação Ambiental e Políticas Públicas para a Jiventude, principalmente na área de educação, pois nesta gestão foi feito um documento base da Nova Escola, pouco propositiva ou realmente transformadora. Queremos uma UBES que proponha mais, questione mais, represente mais! Essa gestão também será responsável pela Construção das Sedes da UNE e da UBES, cabe a@s Nov@s Diretores da Mudança na UBES fiscalizar e cobrarem mais transparência neste processo, para que a UBES não seja vítima de mais denúncias.

Por fim, queremos nos despedir da UBES com a sensação de dever cumprido, mas sabendo, que muita luta ainda virá! Foi extremamente gratificante estar a frente de um projeto que ganha cada vez mais militantes engajados e revolucionários!

Saudações Mudancistas,

***Camila Moreno, ex vice-presidente da UBES.

***Marcello Barbosa, ex diretor de PPJ da UBES.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Nota Pública do Movimento Mudança Sobre o 38º CONUBES

AVALIAÇÃO DO 38° CONGRESSO DA UBES

O Movimento Mudança vem a público fazer uma avaliação do 38° Congresso da União Brasileira dos Estudantes, que ocorreu entre os dias 10 e 13 de dezembro, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, reunindo quase mil estudantes secundaristas, que elegeram o manauara Yann Evanovick para presidir a entidade nos próximos dois anos.

A última gestão da UBES foi responsável pela construção de muitas lutas importantes para a educação e a sociedade brasileira e a atuação do Movimento Mudança foi de grande importância para a realização de todas elas, como a atuação da UBES no Dia Internacional da Mulher, na Avenida Paulista, realizada em conjunto com outras entidades do Movimento Social. A realização de dois Conselhos de Entidades Gerais, que aprovaram transformações importantes no estatuto da UBES, que democratizaram a participação de estudantes no Congresso da entidade. A Blitz do Senado que repercutiu nacionalmente, as grandes manifestações que ocorreram no Brasil inteiro, incluindo as que pediam o meio-passe para os estudantes de Belo Horizonte.

O Movimento Mudança não só construiu a UBES nos últimos anos, como a luta de base do movimento estudantil secundarista, participando com intensidade e qualidade das entidades estaduais, municipais e grêmios por todo o Brasil, realizando um debate participativo com os estudantes acerca da importância da luta, incentivando e estimulando-os a participar das decisões e mobilizações realizadas pelas entidades estudantis.

Sabemos que todas as lutas, atividades e mobilizações que a UBES realizará nos próximos anos só acontecerão se acompanhadas de conscientização de muitos estudantes, que só realizaremos com várias correntes de pensamento organizadas, com condição de influenciar e mobilizar muitos estudantes por todo o país. A situação da UBES, porém, não ajuda no seu poder de aglutinação durante a gestão, deixando a entidade cada vez mais polarizada entre gestão e oposição e cada vez menos participativa e democrática.

O que ocorreu no 38° Congresso da UBES não refletiu em nada o que foi a construção do movimento estudantil secundarista nos últimos anos, demonstrando mais uma vez, que um Congresso além de não representar a realidade das escolas brasileiras, é grandemente influenciado pelos acordos e poder financeiro das correntes políticas.

O que muito nos surpreendeu foi a postura da Kizomba/DS, que revestida da bandeira de “Uma Nova Cultura Política”, representou a pior das culturas, se aliando à Para Todos/CNB, em troca de acordos partidários, garantindo um assento na mesa diretora da entidade para a Para Todos/CNB, contrariando a política que fazem, ou apenas dizem fazer. Sustentaram a perspectiva de um Movimento Estudantil que não representa a base que não é militante, já que as duas correntes, mesmo ocupando cargos da direção da UBES, sequer participavam das reuniões da diretoria da entidade, das atividades ou passeatas. A Kizomba/DS justificou a organização desse bloco através de um frágil discurso, sobre a unidade da Juventude do Partido dos Trabalhadores, que sequer cogitaram no Congresso da UNE, em que preferiram uma aliança com a força majoritária do que com as forças que se referenciam no PT, demonstrando que buscam apenas espaço e cargos no Movimento Estudantil, sem qualquer linha política, muito aquém da "Nova Cultura Política" que pregam.

A UBES enfrentará nos próximos dois anos, grandes desafios, entre eles a tarefa de repensar o modelo do novo ensino médio, a conquista dos royalties do pré-sal para a educação brasileira, a aprovação do meio-passe em Belo Horizonte, a conscientização ambiental que deverá ser feitas nas escolas e a democratização do ingresso a universidades públicas. Mais do que nunca, será fundamental a unidade do campo popular democrático, em prol de uma UBES cada vez mais voltada para as bases do Movimento Estudantil Secundarista. O Movimento Mudança irá a luta por essas bandeiras e todas as outras que surgirem, pautando sempre a democracia, a ética e a luta para garantir o direito de todos os estudantes.


*****Direção Nacional do Movimento Mudança

sábado, 2 de janeiro de 2010

Mudança RN e 2010

O Movimento Mudança-RN e o ano de 2010

O Movimento Mudança ira enfrentar um desafio muito grande no ano de 2010.No Rio Grande do Norte, não será diferente, teremos o ConAPES, UEE, ConUMES de varias cidades além de diversas outras lutas de nosso cotidiano.

Em 2009, tivemos um ano de muita luta e crescimento. Crescemos nossa presença neste estado em muitos por centos, estamos presentes em cerca de 15 cidades do RN e temos um amplo espaço de crescimento, embora hoje não tenhamos nenhuma fonte de renda, o Movimento Mudança quer e vai crescer ainda mais em 2010

Convidamos todos mudancistas, universitários e secundaristas para fortalecer ainda mais nosso grupo e fazer com que ele esteja entre os grandes, não só em quantidade mais sim na qualidade de nossos grandes líderes municipais, teremos um grupo forte e que com certeza ira trazer prazer, satisfação e vitórias para nossos estudantes Norteriograndeses.

Pelo passe livre, fim do vestibular, combate a homofobia, salvação do meio ambiente e diversas outras lutas estudantis, estamos aqui dispostos a lutar ao lado dos estudantes, junto com os estudantes e contra os esmagadores de nossos direitos esta aqui o Movimento Mudança pronto para trazer as vitórias de nossos estudantes.

Abraços a todos, que tenhamos um feliz ano novo e um ano cheio de lutas, conquistas e felicidades.

***Miguel Duarte é Diretor da APES e militante do Movimento Mudança!
"Devemos Ser a Mudança Que Queremos Ter"