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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

MUDANÇA É MOVIMENTO!

Mudança é Movimento!

É importante compreender que o novo movimenta o mundo para MUDANÇAS que favorecem nosso bem estar e desenvolvimento.

MUDANÇA é MOVIMENTO e movimento é vida.

Ficar parado,estagnado,é uma forma de morrer.

Na aprendizagen do novo,os chamados erros são são positivos e inevitáveis.

Erros, nesses casos são tentativas de acerto por isso necessários á aprendizagem. E graças a eles que novos conhecimentos são eleborados e descobertas são feitas.

Depois de consquistados parecem fáceis.

Mas toda grande MUDANÇA e descobetas nasceram de muitos esforços, superação de obstáculos, persistência, convicção no obejetivo, firmeza.

Ousar fazer diferente, ousar errar, é uma das grandes contribuições que podemos dar ao desenvolvimento do mundo e das pessoas.

É preciso criar coragem e sair de trilhas já aprendidas, sem ter medo da ONÇA.
É tambem preciso deixar de beber café requentado por preguiça.

Preguiça de mudar porque vai exigir mais esforços, novas buscas, novas formas de pensar, novas pesquisas de materiais alternativos , conflitos com as pessoas.


*****Escrito por Eduardo Silva, Tesoureiro Geral da UPES-SP - Militante do Movimento Mudança!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Mulheres no poder! Estudantes criam grêmio composto exclusivamente por mulheres!


Mesmo sem perceber que representam a bandeira do feminismo, as adolescentes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Guajuviras foram empossadas em um Grêmio Estudantil exclusivamente composto por mulheres.

O ato aconteceu nesta quarta-feira, 25, junto com a confraternização da escola pela vitória na gincana do Natal da Transformação. A atividade reuniu cerca de 500 alunos em um churrasco de confraternização.

O ponto alto da festa foi a posse do Grêmio Estudantil, composto pelas alunas Mahara Tamires, Brenda Mendes, Vitória Ribeiro, Tainara Luana, Shaiane Ferreira, Karoline Souza, Liziane Morel, Daniele Bica, Graziela Toledo, Francine Silveira, Franciele Silveira, Gabriela Bastos. Em cima do palco, a presidente Mahara Tamires, se comprometeu em fazer uma boa gestão. “Esperamos a colaboração dos colegas e vamos trabalhar pela nossa escola”, comentou. A diretora de Esporte, Daniele Bica, disse que a participação no Grêmio é uma oportunidade de contribuir com a instituição, no seu último ano de estudo. “Estou aqui há oito anos e apesar de ter que sair mais cedo do Grêmio, poder colaborar com a escola era o que eu sempre quis. Estou feliz com essa possibilidade”, disse.

As meninas tiveram a coragem e estão de parabéns. Inclusive nossas candidatas ao Parlamento Jovem, também são duas meninas”, salientou. Segundo o coordenador de Juventude, Almiro Gerhat, o Cebola, a representação feminina é inédita nos Grêmios formados até agora e é um fato importante. “A igualdade de gênero é uma luta antiga na nossa sociedade, as meninas simbolizam isso”, afirmou.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um final de semana cheio de etapas estaduais!


Estudantes de todo o Brasil se organizaram para participar das etapas estaduais do 38º Congresso da UBES, que acontecerão nesse final de semana! São elas: Bahía, Distrito Federal, Goiás, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo!
O Movimento Mudança, participará, representado por diversos estduantes em todas as etapas que acontecerão nesse final de semana!
Essa é mais uma prova que cada vez mais, os estudantes querem se roganziar e buscam alternativas para a MUDANÇA da UBES e do BRASIL!

Desejamos a todos um excelente Congresso! Com muita luta, participação, democracia e cobatividade!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mudança no Ceará!!!!

Galera Mudancista da Cidade de Acopiara no Estado do Ceará!!!
Galera de Luta!!!!







Representante da UBES debate organização estudantil

Representante da UBES Debate Organização Estudantil

Representando a UBES – União Brasileira de Estudantes, Camila Moreno, veio de Salvador reunir-se com alunos de colégios de Jequié, debatendo a organização da categoria e retirando delegados para o encontro nacional a ser realizado de 10 a 13 de dezembro em Belo Horizonte. A líder estudantil deu entrevistas nas emissoras de rádio, em companhia de Caio César, ex-representante da UMES em Jequié e participou de várias reuniões.
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Estudantes Fazem Manifestação Pela Meia Passagem em BH

Estudantes Fazem Manifestação Pela Meia Passagem em Belo Horizonte
Estudantes do ensino médio fizeram manifestação na manhã desta quinta-feira (2) no centro de Belo Horizonte para reivindicar a implantação da meia passagem nos ônibus da cidade.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 350 estudantes participaram da manifestação; de acordo com os líderes do movimento, foram 700. Eles se concentraram em frente à prefeitura, localizada na Avenida Afonso Pena, e pediam para ser recebidos pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB). Policiais militares e homens da guarda municipal fizeram cordão de isolamento na entrada principal do prédio.

De acordo com Camila Moreno, vice-presidente da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), "Belo Horizonte é uma das capitais mais importantes do país e ainda não implantou o benefício". "Nós já fizemos outras passeatas, mas, de concreto, até agora nada", disse.

De acordo com o presidente da UBES, Ismael Cardoso, apenas as capitais de Belo Horizonte e Curitiba não oferecem nenhum benefício aos estudantes com relação ao transporte público. "No Rio de Janeiro, inclusive, o estudante tem direito a quatro passes livres por dia, e em, Brasília, ele paga um terço", diz.

De acordo com Cardoso, "além do meio passe", os estudantes querem que o vestibular seja reformulado - um programa que faz parte das ações da entidade em vários Estados do país.

Os líderes pretendiam ser recebidos pelo prefeito Marcio Lacerda, mas foram atendidos pelo assessor especial do gabinete do prefeito, Otílio Prado. Ele se comprometeu a repassar as reivindicações ao prefeito, formuladas em um documento. Um novo encontro, desta vez com a presença de Lacerda, foi agendado para a segunda quinzena de abril.

A prefeitura afirma que conceder o benefício aos alunos exigiria aumentar o preço para os outros usuários do sistema de transporte.

Alem da UBES, participaram do movimento a UEE (União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas).

*****FONTE: www.uol.com.br

Militante do Movimento Mudança Debatendo em PB

O Novo Enem Coloca Vestibular na Berlinda

Da Redação em PIcos-PI
redacao@riachaonet.com.br

Há dez anos, estudantes paraibanos do 1º ao 3º ano do Ensino Médio se preparavam para estrear uma nova forma de ingresso às universidades. O tradicional peneirão saía de cena para dar vez ao Processo Seletivo Seriado (PSS), que tomava conta das universidades públicas.

Para os próximos anos, uma nova mudança no ensino superior público do país. Das 55 universidades federais, 42 já decidiram usar o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) assim como os institutos federais de educação. Na Paraíba, a Universidade Federal de Campina Grande e, também, o Instituto Federal da Paraíba, antigo Cefet já adotaram o novo sistema, mas muitas dúvidas pairam entre os principais interessados na mudança: os estudantes. A aluna do 3º ano do Lyceu Paraibano, Elenise de Cássia, de 18 anos, disse que pretende fazer a prova do Enem, mas ainda tem dúvidas. "Vou fazer por experiência; não custa nada e, pelo que sei, vai me ajudar na seleção de algumas universidades do Estado".

Algo que deixa a diretora adjunta do Lyceu Paraibano, Francisca Vânia R. Nóbrega, intrigada: "Não entendo o posicionamento da UFPB com relação ao Enem. Uma universidade que está sempre a frente do seu tempo devia dar o exemplo ao adotar a prova do Enem como único método de avaliação no preenchimento de suas vagas", enfatizou a diretora adjunta. No entanto, a professora Yara adverte: "Que fique claro que a UFPB não está ignorando a prova do Enem. Apenas precisamos de mais tempo para adequar a universidade ao novo sistema"

As instituições possuem autonomia e podem optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo: como fase única; como primeira fase; em combinação com o vestibular ou como fase única para as vagas remanescentes do vestibular. Osestudantes interessados em participar do exame deste ano devem fazer a inscrição no endereço eletrônico http://www.enem.inep.gov.br/ até 17 de julho. A taxa é de R$ 35, com isenção para alunos de escolas públicas e estudantes que comprovem renda insuficiente.

Entenda alteração

Até 2008, o Enem era uma prova clássica com 63 questões interdisciplinares, sem articulação direta com os conteúdos. O novo exame será composto por perguntas objetivas em quatro áreas do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e matemáticas e suas tecnologias. Cada grupo de testes será composto por 45 itens de múltipla escolha. A expectativa é de que haja uma adequação mútua das partes envolvidas no Enem: o exame deve adequar um conjunto de conteúdos formais diretamente relacionado ao que é ministrado no ensino médio. Também deverá haver uma mudança radical no conteúdo programático deste ensino para atender as provas .

Para esclarecer maiores questões relacionados ao Novo Enem, a vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes (Ubes), Camila Moreno, esteve nas escolas de João Pessoa para realizar um debate com alunos e professores. Ela alerta para a Conferência Nacional de Educação que vai acontecer em abril do ano que vem: "uma ótima oportunidade para fazermos um debate profundo sobre esse assunto".

As Conferências Municipais aqui no Estado estão acontecendo até agosto. A Conferência Estadual acontece entre os dias 25 e 27 de novembro, no Espaço Cultural. "Os candidatos a uma vaga nas universidades públicas sairão desse caráter decoreba que predomina nos vestibulares do país e serão avaliados num contexto mais interdisciplinar, com enfoque no raciocínio lógico e na interpretação",

*****Fonte: O Norte - PB (CM NEWS) - http://www.riachaonet.com.br/materia.php?id=11672

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nota Pública da UBES Sobre o ENEM


Nota Pública da UBES Sobre o ENEM
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No momento em que o Brasil discute políticas públicas para melhorar a qualidade da educação brasileira, com a realização da Conferência Nacional de Educação (CONAE), nada mais oportuno do que colocarmos em pauta uma questão fundamental para os estudantes: o acesso à universidade. Neste sentido, há que se destacar a positiva iniciativa do MEC e das universidades brasileiras de utilizarem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso à universidade. Tendo em vista que durante anos nosso país padeceu com um único sistema de ingresso ao ensino superior, que valorizava a meritocracia e a decoreba, portanto, os recentes fatos ocorridos não diminuem a importância do ENEM.
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A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) considera um fato lamentável e de prejuízos gigantescos o vazamento das provas do ENEM, e enfatiza que os culpados devem ser punidos. Mas ressaltamos que o processo de discussão sobre as mudanças citadas acima tiveram pouco tempo para serem absorvidas pelo conjunto da sociedade e que alterações como estas atingem milhões de pessoas. Portanto devem necessariamente ser mais discutidas e ter um maior espaço de tempo para sua execução, o que asseguraria maior compreensão e preparação por parte dos vestibulandos e, por outro lado, garantiria maior segurança para a inviolabilidade da prova.
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A UBES vem a público exigir das autoridades competentes que os estudantes brasileiros – que sofrem cotidianamente com uma injusta e acirrada disputa pelo sonho do ensino superior – não saiam ainda mais prejudicados com últimos acontecimentos, como universidades que ameaçam não mais utilizar as notas do ENEM, por conta do tempo, para seu processo de seleção. Mobilizaremos o conjunto do movimento estudantil para garantir a lisura do processo e, acima de tudo, afirmar que nós estudantes não pagaremos por mais este dano à educação brasileira. Não perdendo de vista nossa maior inquietude, o dia em que poderemos ter acesso a uma educação de qualidade em todos os níveis, sem ter que disputar desigualmente as poucas vagas oferecidas pelas universidades frente à demanda de milhões de brasileiros e brasileiras que almejam uma vida melhor.

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*****União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

ENEM 2009: Entre a Fraude e o Conteúdo

ENEM 2009: Entre a Fraude e o Conteúdo

O Exame Nacional do Ensino Médio, ENEM, foi a grande notícia do setor educacional em 2009. Não pelo escândalo do vazamento da prova, ao contrário do que parece nos últimos dias. O real destaque do ENEM se dá, fundamentalmente, pelo incômodo que ele trouxe a alguns setores econômicos, educacionais, políticos e midiáticos e não pela simples mudança de data em virtude da fraude descoberta. Foi o ENEM em si, sua reformulação e a adoção desse instrumento como principal forma de ingresso nas Universidades brasileiras que causou tamanho rebuliço e até furor.

Não é novidade que o vestibular movimenta no Brasil uma imensa cadeia econômica. Apesar da vultosa expansão de vagas nas Universidades Federais implementada pelo governo Lula, ainda há uma demanda infinitamente superior. No setor público, só há vagas para 3% da juventude brasileira, e, mesmo incluídas as instituições privadas, quase 90% dos jovens ficam de fora. É em cima desse quadro e da angústia de cada estudante que gira o lucrativo comércio dos cursinhos pré-vestibular. Foram eles os principais prejudicados com a adoção do ENEM como forma de seleção de boa parte das Instituições Federais, a partir desse ano, e são eles e seus aliados os mobilizadores dessa comoção nacional contra o MEC, com direito a impulsionar passeatas estudantis – seus clientes – em todos os cantos do país.

Não é que nos devamos calar diante da fraude de um processo tão importante como esse. Ao contrário, é a cadeia o lugar dos que participaram do vazamento da prova e nisso a Polícia Federal está concentrada. A propósito, cabe lembrar que a cultura da fraude impregna o modo de vida brasileiro. Há pessoas motivadas a corromper, enganar, roubar, trapacear em diversos âmbitos da vida coletiva. O mundo dos concursos não está alheio ao repugnante ‘jeitinho brasileiro’ de privatizar o que deve ser público. Cotidianamente provas são anuladas por fraude e, muitas vezes, acontece o pior: seguem impunes à interferência privada, ao lobby, ao privilégio de alguns.

Mas, pela quase inexistente condenação pública dos verdadeiros criminosos nas passeatas e matérias jornalísticas sobre o caso, percebe-se que o enfrentamento ao ENEM deflagrado sob essa justificativa tem outra motivação. Quer-se é enfraquecer esse método de seleção e fortalecer o anterior, já condenado pelo processo histórico da formação educacional brasileira. O sistema de vestibular erguido por empresas privadas, que privilegia o conhecimento “decoreba” e os “bizus” e articula-se com o negócio dos cursinhos, só favorece a concentração de vagas nas melhores instituições para quem também concentra renda e pode investir muito dinheiro.

Em detrimento, alijam-se das Universidades estudantes que, por outras formas e experiências, adquiriram conhecimento, muitas vezes mais relevante à formação acadêmica e à produção de ciência e tecnologia com função social a que deve se destinar a Educação Superior Pública.

Ainda, por esse sistema, tem sido imbecilizada boa parte da juventude brasileira, que adquire, desde o início da formação escolar, o péssimo hábito da concorrência pela eliminação dos demais colegas, o sofrimento do vestibular como martírio, a limitação da reflexão filosófica pelo acúmulo de números, datas, fórmulas.
Não é à toa que ingressam, todos os anos, nas Universidades do país, muitas pessoas incapazes de compreender o mundo em que vivem, ignorantes à realidade social, às desigualdades regionais, que nunca leram um livro e que vêem os demais seres humanos como inimigos sempre em disputa pelas escassas oportunidades.

É revoltante, portanto, que a tão difícil mobilização estudantil, fruto justamente da cultura egoísta erguida nas escolas, se dê, nesse momento, não contra a falta de vagas nas Universidades, não contra a cultura da fraude de que foram vítimas os estudantes e os organizadores da prova, não pelo direito de estudar, mas contra as mudanças no sistema de ingresso na Educação Superior, contra o MEC e contra o ENEM.

Ao analisar a prova abortada em virtude do roubo, imagino a frustração dos elaboradores do novo processo. As notícias de hoje deveriam ser sobre a ousadia com que se constituiu o ENEM 2009, em como a comissão organizadora foi capaz de fazer um teste de assinalar – por si só limitador dos conhecimentos – em uma abordagem inovadora, consciente, social e politizada.

As questões de Linguagem e Códigos são capazes de deliciar o leitor. Conversas de MSN, tirinhas de Mafalda, poemas de Gilberto Gil: pura interpretação e raciocínio, ao contrário das tradicionais ortografias e gramáticas estanques. Em Ciências Humanas, uma preocupação com as questões regionais, nacionais, ao contrário das datas e nomes com que estamos acostumados. Em Ciências da Natureza, nada mais atual que privilegiar as questões ecológicas em vez das mitocôndrias e os complexos de Golgi que decoramos tempos atrás.
Um privilégio da inteligência, da consciência, da politização, da compreensão do mundo. Aquilo que os mais progressistas pedagogos, movimentos educacionais e a sociedade reivindicam há tanto tempo.

Como militante política formada nas fileiras do Movimento Estudantil, luto pelo dia em que não teremos mais vestibular e em que as vagas nas Universidades serão direito garantido à toda população. Mas, enquanto isso, não posso deixar de comemorar o avanço que representa esse novo ENEM e sua adoção pelas Universidades brasileiras.

Uma pena que aqueles que optaram pela fraude e pelo dinheiro tenham ocupado as páginas dos jornais em detrimento dessa vitória histórica pela formação cidadã dos jovens brasileiros. Na esperança de que o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos novos métodos sejam capazes de formar pré-universitários mais conscientes, que se mobilizem pelo seu direito a estudar mais do que pela motivação dos que querem lucrar em cima de sua exclusão.
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*****Louise Caroline é Bacharela em Direito, Secretária Municipal de Mulheres em Caruaru e Ex - Vice Presidente da UNE, Sempre do Movimento Mudança!!!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ENEM Vazou.... E Agora?


ENEM: é preciso apurar a fraude

“O novo ENEM representa um avanço. Fatos como esse não devem comprometer a avaliação”, diz Augusto Chagas, Presidente da UNE.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) vê com preocupação a confirmação de que houve vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que seria aplicada no próximo final de semana, nos dias 3 e 4 de outubro. “A Une reconhece o importante avanço no sistema de acesso ao ensino superior que o novo ENEM representa. Fatos como esse não devem comprometer a avaliação”, declara Augusto Chagas, Presidente da entidade.

Para a entidade, o mais importante agora é informar, o quanto antes, todos os inscritos sobre o adiamento da prova e sobre a nova data para que o estudante tenha como se reorganizar em tempo hábil. “Felizmente o MEC tem uma outra versão da prova já pronta para substituir a que foi cancelada. Vamos acompanhar atentamente o fato nas próximas semanas. Mas é preciso apurar criminalmente e encontrar os culpados para evitar novos vazamentos e manter a confiabilidade no processo", conclui o dirigente estudantil.

O ENEM 2009 será o primeiro que funcionará como vestibular unificado em todo território nacional. Vinte e quatro universidades federais aboliram seus processos seletivos em favor do novo Enem.

*****Fonte: Assessoria de Imprensa da UNE

Nota do Movimento Mudança Rio Grande do Norte

Companheir@s,

No sábado passado, 26 de setembro, ocorreu o que uma única força do movimento estudantil denominou como 14º CONUMES – Congresso da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas.

Digo isso porque a JAE – Juventude da Articulação de Esquerda, força política do movimento estudantil, com raízes políticas no PT, em face de decorrer ideologicamente de uma tendência do Partido, organizou o Congresso com atos questionáveis, a saber:

· Ao Congresso não se foi
dada a devida publicidade, de sorte que não se veio a contemplar as outras forças, em dissonância com a regra de pluralidade política das entidades estudantis;
· O processo de eleição dos delegados ocorreu às escuras, sem que se soubesse se realmente houve essa escolha;
· Definiram (a JAE) a pauta política do congresso para se discutir em uma única tarde os temas do Pré-sal, educação e movimento estudantil, o que é absurdo;
· Foi escolhido o auditório do CEFET – atual IFRN – para sediar o evento e de última hora jogaram a informação de alteração do local para a Escola Estadual Anísio Teixeira, onde, soubemos pelo diretor da escola que esse local já estava definido há tempo, demonstrando o claro objetivo de esvaziamento do Congresso para somente se encontrarem presentes delegados da JAE;
· O Congresso somente teve 17 (dezessete) delegados credenciados, sendo que, na hora de se votar, ocorreu o milagre da multiplicação de crachás, por incrível que pareça, somente aumentando a bancada da JAE que passou de 09 (nove) para 20 (vinte).

Estivemos, em nome da mudança, eu, Miguel e mais 03 (três) companheiros da terrinha do Miguelito.

Diante dessa série de problemas, os quais revestiam o Congresso com o caráter de golpe, que a mudança secundarista não achou prudente se envolver, apenas se comprometendo de comparecer ao referido evento para intervir politicamente no sentido de demonstrar aos delegados credenciados que o evento não contemplava a região metropolitana da capital.

Outrossim, ciente de que iríamos protestar na forma congressual adotada, a JAE, por meio de Ramon Alves, nos procurou indagando se tínhamos interesse em compor a direção, ouvindo uma singela resposta minha e do companheiro Miguel: “NÃO”.

Mantivemos nossa política de protesto ao Congresso, levantamos a tese de transformação do congresso em uma assembléia geral para que se retirasse uma comissão com todas as forças para se realizar um congresso mais legítimo e plural.

Nossa reivindicação convenceu os delegados do POR (sete) e do MPT (um), os quais nos acompanharam no esvaziamento do Congresso.

O mais impressionante ocorreu depois, uma hora após o esvaziamento o congresso se encerrou, sem a discussão dos temas políticos e já com a votação da chapa, tudo em menos de uma hora após o esvaziamento do plenário, contando que, nesse ínterim, rolou o almoço.

Pois é galera, fizemos nossa intervenção, protestamos contra um abuso, entretanto, não podemos deixar de observar que a UMES se encontrava parada há muito tempo e os caras, embora que de forma equivocada, buscaram reconstruir a entidade e, ao que me parece, elegeram, em tempo recorde, uma direção.

Portanto, já fizemos a discussão no campo político, mas também, mesmo não compondo a entidade, não podemos rechaçar a galera da entidade porque eles podem até nos convidar pra certas atividades e, nesse caso, vamos ponderar sempre avaliando se a atividade é de interesse estudantil e se o for temos obrigação de participar, até mesmo porque não podemos prejudicar a estudantada, nossos companheiros de escola e/ou faculdade, com discussões entre forças, temos de observar que nossos inimigos imediatos são os capitalistas, esses que tanto deterioram o nosso país.

Assim, proponho que essa questão já é passada, caso a turma consiga registrar a nova gestão da entidade, devemos estar em oposição, entretanto, em oposição de construção, sempre ponderando os pontos em que são de valor à nossa classe.

Essa é a melhor forma de se lutar.


Saudações mudancistas!
*****Direção Estadual do Movimento Mudança RN

Mudança Por Todo o País!!!

Companheirada,

No dia 23 de setembro foi dada a Largada ao 38º CONUBES, onde todo o País começou a se mobilizar para este Grande Congressso...

Nós do Movimento Mudança, também começamos toda nossa Mobilização, sendo os Estados de São Paulo e Rio Grande do Norte, os Primeiros Mudancistas a começar o processo nas Escolas.
Exatamente as 20h18 do dia 23 de setembro entrou nos Sistema da UBES nossa Primeira Escola da Cidade de Juquitiba interior de São Paulo!

De lá para cá a cada dia tem uma nova escola, sendo mobilizada por todo o País, ou seja, Milhares de Estudantes, conhecendo o Movimento Mudança, Milhares de Estudantes Querendo Ser a Mudança Que Queremos TerNo Mundo...

Ou Seja, até o Congresso da UBES teremos a oportunidade de chacoalhar cada sala de aula, conquistar mentes e corações para nossa Luta Cotidiana, por uma Sociedade Justa e Igualitária... Essa é a Verdadeira Mudança, Esse é o Verdadeiro Movimento...

Até o Congresso da UBES que será nos dias 03 a 06 de dezembro, o Movimento Estudantil Secundarista estará reafirmando seu compromisso com a Educação Brasileira...

Enfim, Somos a Mudança em Movimento, Um Bando de Anormais que Sonham, Querem e Lutam Por Um Mundo Melhor, Uma Sociedade Socialista e Democrática, e Cada Militante Que Hoje Passa Em Sala de Aula, Construindo a UBES, Também é Peça Fundamental Para a Construção de Um Novo Mundo...


*****Por Marcello Barbosa.

Grêmios Convocam Eleições Para o CONUBES


Grêmios convocam eleições para o 38º Congresso da UBES

Os grêmios por todo o Brasil se mobilizam para as eleições que definirão seus representantes no 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

Confira a primeira lista de de escolas que convocaram as eleições:

Grêmios convocam eleições.xls

A Comissão Nacional de Credenciamento e Organização (CNECO) do 38º CONUBES está processando os dados recebidos. Em breve, mais atualizações.

Outras informações importantes

Antes da eleição

1 – O grêmio e/ou a Comissão da escola devem preencher os dados no formulário (link abaixo) e enviar para o email
38congresso.ubes@gmail.com.

Eleição

Na data definida pelo Grêmio ou pela Comissão, deverá ser impressa a Ata do 38º CONUBES e o preenchimento da Lista de Votantes (faça o download abaixo).


Formulário - Lista de Votantes para as eleições

Formulários -
Comissão Grêmio
Ata e Regimento do 38º CONUBES

Para mais informações, entre em contato com a UBES nos telefones: 11) 5084.5219 e (11) 5082.2924.
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*****FONTE: EstudanteNet

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Artigo: "Mulheres e Comunicação: Uma Expressão de Conhecimento de Gênero

MULHERES E COMUNICAÇÃO

“Uma expressão de conhecimento de gênero”

Então somos todas comunicadoras. Independente de estudantes ou não de comunicação social.


Informamos através de dados estatísticos que cada vez mais somos arrimo* de família; dividimos com a população nacional/mundial nosso interesse de ocupar o mercado de trabalho, como nossas qualificações nos permitem e asseguram; Avisamos que não seremos mais exploradas sexualmente e/ou humilhado-diminuídas moralmente, seja dentro de nossas casas, seja em nosso ambiente de trabalho.

O diferenciamento que se deve ser exigido, se diz respeito à qualidade e veracidade de informações sobre dados feministas e o acesso a essas informações.

Temos como dado estatístico, que mesmo depois de dois anos da criação da Lei Maria da Penha, apenas 2% dos agressores sofrem algum tipo de pena. Primeira pergunta: por que a lei não se cumpre?

Em conversa com uma moradora do Alto José do Pinho (Recife/PE), recebi a informação de que hoje, muito mais mulheres são assassinadas por seus “companheiros” e a razão dada é: “mortas, as mulheres não apresentam queixas” (dito assim, com essas palavras mesmo). Em outra conversa (essa ouvida em uma conversa feita por dois homens, dentro de um transporte público da mesma cidade), ouvi que: “Agora bater não é mais a saída, por que se o homem ‘dá uma tapa’ é preso e tido como covarde. Se ele mata, ele ‘tem a moral’. – Ele matou por que ela era safada”. (Dito assim, com essas palavras mesmo)

Segunda pergunta: esses homens e mulheres conhecem a Lei Maria da Penha?

Terceira pergunta: a Lei assegura que o estado garanta a segurança dessas mulheres, depois da queixa prestada?

Queremos essas informações e temos direito a elas. Como contribuintes. Como telespectadoras.

Quarta pergunta: se os meios de comunicação não servem para comunicar, pra que eles servem?

Não queremos mais seriados adolescentes que ensinem (ou tenham tal pretensão) qual a roupa mais legal para esse verão. Queremos campanhas veiculadas em meios de comunicação que atinjam todas as classes sociais, sobre o uso de métodos contraceptivos. Não queremos mais campanhas publicitárias dizendo que “você PRECISA de um tempo na sua vida pra ser mais bonita”. Queremos que os meios de comunicação sejam eficientes no combates as opressões de gênero, de raça, de classe social.

Quinta pergunta: esse texto, construído por uma mulher, estudante de jornalismo, no 1° período, seria veiculado em alguma ‘dita’ grande empresa de comunicação, mesmo tento informações para a sociedade como um todo?

Você pergunta. Você responde.


Então... Somos todas comunicadoras.


*****Artigo de Bárbara Vasconcelos, Militante do Movimento Mudança Universitário de Pernambuco

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Movimento Mudança Politiza Debate do 12º CONEG da UBES!!!

Movimento Mudança: Relato do CONEG e Documentos Para Baixar!
Lutadores e lutadoras do meu Brasil!

Estivemos lá com muita garra, muita disposição, muita vontade de mudança e muita luta!

Apesar de todas as dificuldades estruturais conseguiram estar presentes os estudantes mudancistas de pelo menos 07 Estados Brasileiros, fazendo que fossemos, numericamente, a terceira maior força do CONEG da UBES!

O CONEG foi importante em vários sentidos para o MOVIMENTO MUDANÇA por inúmeros motivos, entre eles: defender a nossa posição política na UBES! Já que somente nós e a UJS lançamos tese! (E cá pra nós, a nossa é bem melhor, hehe!) Fazendo com que vários estudantes viessem entrar em contato conosco, prontos para fazer debate político e se aproximando da Mudança!

Saímos do Rio, com inúmeros contatos de norte a sul do Brasil, de estudantes que querem construir conosco e agora, tem a Mudança como referência no debate político!

Outro momento muito importante de todos os fóruns das entidades, foram os Grupos de Debates, em que nós demos o tom dos debates, principalmente o de comunicação, meio-ambiente, combate ás opressões, finanças e movimento estudantil, pois infelizmente haviam forças querendo apenas marcar posição e não debater de verdade...

Aprovamos um texto, muito bom por sinal, convocando o 38º Congresso da UBES, além de moções pela consciência ambiental nos próximos Congressos, pela Legalização do aborto e contra o toque de recolher que oprime os estudantes secundaristas!

O que precisamos ter em mente nesse momento, é que começa agora, o processo mais trabalhoso e também mais importante da entidade! Que vamos construir com muito debate político, muita conscientização, muito trabalho e muita luta!

Precisaremos de muita organização e disposição nos estados! Para que tenhamos uma grande mobilização, e também a estrutura necessária de mostrar nosso tamanho real para todo o Movimento Estudantil brasileiro!

Vamo que Vamo galera, com muita luta e vontade de fazer Mudança!

Rumo ao maior 38º Congresso da UBES!

"Tá chegando a Mudança,
Tá chegando a Mudança,
Na hora do debate,
Não fugimos não,
Mudança vai fazer REVOLUÇÃO!"
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Veja a Tese da Mudança Secunda e os Documentos Aprovados no CONEG da UBES!
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*****Carta Monteiro Lobato:
http://mudanca.org.br/2009/09/09/carta-dos-estudantes-monteiro-lobato/
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Nota do MST Sobre os Recentes Ataques Midiáticos Sofridos Pelo Movimento

NOTA DO MST
Informe aos amigos sobre a ofensiva da imprensa burguesa contra o MST
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Fzemos uma mobilização em todo o país e um acampamento em Brasília em defesa da Reforma Agrária e obtivemos vitórias importantes, relacionadas à solução dos problemas dos trabalhadores do campo. A jornada de lutas conquistou do governo federal medidas muito importantes, embora estejamos longe da realização da Reforma Agrária e da consolidação de um novo modelo agrícola. Além disso, demonstrou à sociedade e à população em geral, que apenas a organização do povo e a luta social podem garantir conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras.
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A principal medida do governo, anunciada durante a jornada, é a atualização dos índices de produtividade, que são utilizados como parâmetros legais para a desapropriação de terras para a Reforma Agrária. Os ruralistas, o agronegócio e a classe dominante brasileira fecharam posição contra a revisão dos índices e passaram a utilizar os meios de comunicação para pressionar o governo a voltar atrás.Essas conquistas deixaram revoltados os ruralistas, o agronegócio e a classe dominante, que defendem apenas seus interesses, patrimônio e lucro, buscando aumentar a exploração dos trabalhadores, da natureza e dos recursos públicos. Nesse contexto, diversos órgãos da imprensa burguesa - os verdadeiros porta-vozes dos interesses dos capitalistas no campo - como Revista Veja, Estadão, Correio Brazilienze, Zero Hora e a TV Bandeirantes, passaram a atacar o Movimento para inviabilizar medidas progressistas conquistadas com a luta.Não há nenhuma novidade na postura política e ideológica desses veículos, que fazem parte da classe dominante e defendem os interesses do capital financeiro, dos bancos, do agronegócio e do latifúndio, virando de costas para os problemas estruturais da sociedade e para as dificuldades do povo brasileiro.
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Desesperados, tentam requentar velhas teses de que o movimento vive às custas de dinheiro público. Aliás, esses ataques vêm justamente de empresas que vivem de propaganda e recursos públicos ou que são suspeitas de benefícios em licitações do governo de São Paulo, como a Editora Abril.Diante disso, gostaríamos de esclarecer a nossos amigos e amigas, que sempre nos apóiam e ajudam, que nunca recebemos nem utilizamos dinheiro público para fazer qualquer ocupação de terra, protesto ou marcha. Todas as nossas manifestações são realizadas com a contribuição das famílias acampadas e assentadas e com a solidariedade de cidadãos e entidades da sociedade civil.
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Temos também muito orgulho do apoio de entidades internacionais, que nos ajudam em projetos específicos e para as quais prestamos conta dos resultados em detalhes. Aliás, todos os recursos de origem do exterior passam pelo Banco Central. Não temos nada a esconder.Em relação às entidades que atuam nos assentamentos de Reforma Agrária, que são centenas trabalhando em todo o país, defendemos a legitimidade dos convênios com os governos federal e estaduais e acreditamos na lisura do trabalho realizado. Essas entidades estão devidamente habilitadas nos órgãos públicos, são fiscalizada e, inclusive, sofrem com perseguições políticas do TCU (Tribunal de Contas da União), controlado atualmente por filiados do PSDB e DEM. Desenvolvem projetos de assistência técnica, alfabetização de adultos, capacitação, educação e saúde em assentamentos rurais, que são um direito dos assentados e um dever do Estado, de acordo com a Constituição.Não esperávamos outro procedimento desses meios de comunicação.
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Os ataques contra o Movimento são antigos e nunca passaram da mais pura manifestação de ódio dos setores mais reacionários da classe dominante contra trabalhadores rurais que se organizaram e lutam por seus direitos. Vamos continuar com as nossas mobilizações porque apenas a pressão popular pode garantir o avanço da Reforma Agrária e dos direitos dos trabalhadores, independente da vontade da classe dominante e dos seus meios de comunicação.
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*****FONTE: Secretaria de Comunicação do MST

sábado, 29 de agosto de 2009

Movimento Mudança no Equador!

Movimento Mudança na Etapa
Latino-Americana da Conferência Mundial de Educação

Entre 09 e 14 de agosto, estive na cidade de Quito no Equador para o Encontro de Jovens da América Latina. O objetivo do encontro era elaborar um documento com as prioridades dos estudantes para o Ensino Médio das Américas, que serviram de subsidio para a VI Reunião Interamericana de Ministros da Educação promovida pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que acontece anualmente e dessa vez foi uma etapa da Conferência Mundial de Educação, que acontecerá em Paris no ano que vem.

Participaram do encontro conosco, 50 jovens, representando 15 países. Acontece que o modelo do encontro era extremamnete burocrático, dava pouco espaço ao debate de idéias, era só um debate dos pontos colocados pelo ministério do Equador.

Mas tinham que ter os brasileiros pra revolucionar, tudo, né? E como as colocações eram por países, chegamos a um conscenso político do que defenderíamos: educação pública, gratuita, laica e de qualidade para todos, além de ampliação do ensino médio profissionalizante e de mais vagas no ensino superior, além de claro, defender a livre organização estudantil em todos os países!

Formamos junto com a Venezuela, a Nicarágua e Honduras (era estudantes contra o golpe!) um bloco de esquerda, tendo assim mais peso no debate das propostas. Aprovamos inclusive uma Resolução de Conjuntura Internacional bem na nossa linha: uma leitura da exploração histórica do nosso continente e que os governos neo-liberais fizeram mal para a educação latino americana, que sucatearam a educação e que estamos em processo de avanço, com os novos governos populares.

Aprovamos ainda um texto pela democracia, batendo na questão de Honduras, já que os estudantes hondurenhos que estavam lá, não podiam falar de Zelaya, pois estavam acompanhados de uma secretaria do novo governo e só poderiam estar lá com essa condição.
Outro objetivo nosso também foi cumprido, que era o de construir o I Encontro Latino Americano De Estudantes Secundaristas, que vai acontecer junto com o CONEG da UBES. Convidamos todos os estudantes presentes, e a OEA prometeu pagar algumas passagens, as entidades outras, o ministro do Equador prometeu enviar uma delegação de 30 estudantes e além de tudo, pudemos divulgar o encontro na mídia, na Reunião de Ministros e com os estudantes, o que foi ótimo!
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*****Escrito Por Camila Moreno, 2ª Vice Presidente da UBES, Militante do Movimento Mudança.

Conjuve Atualiza e entrega Texto e Plano Nacional de Juventude à Câmara

Conjuve atualiza e entrega texto do Plano Nacional de Juventude à Câmara

No último dia 12 de agosto, data em que se comemora o Dia Internacional da Juventude, o Conjuve entregou suas contribuições ao Plano Nacional de Juventude à Câmara dos Deputados. O documento foi entregue durante um café da manhã no restaurante da própria Casa, por onde passaram mais de 40 parlamentares de diversos partidos políticos. A atividade foi uma iniciativa do Conjuve e teve o apoio da União Nacional dos Legislativos (Unale).

Cumprida mais essa missão, cabe agora ao Conselho se empenhar para que o Plano seja aprovado ainda este ano, conforme compromisso assumido pelo presidente Michel Temer, em audiência com o Conjuve no mês de junho. Na ocasião, Temer prometeu colocar o documento em votação durante a Semana da Juventude, que este ano acontece entre os dias 23 e 30 de setembro. Agora, é hora de reforçar a articulação para que o prazo seja cumprido. Mais uma tarefa para a Comissão de Acompanhamento ao Parlamento, que teve um papel importante em todo esse processo, sob a coordenação das conselheiras Fabiana Costa (Bia) e Solisângela dos Montes (Sol).

O texto original do Plano, de autoria da Comissão Especial que analisou o PL 453/2004, foi elaborado com a parceria das lideranças juvenis, organizações da sociedade civil e dos poderes Legislativo e Judiciário. No entanto, em função do próprio tempo e da dinâmica das políticas juvenis, o texto perdeu sua atualidade, exigindo alguns ajustes. Basta lembrar que a Proposta foi aprovada antes da realização da I Conferência Nacional de Juventude, que mobilizou mais de 400 mil pessoas em mais de 1000 municípios dos 27 estados da Federação.

O processo de atualização teve início com as reuniões temáticas, que aconteceram em Brasília (DF), no período de 22 de julho a 5 de agosto, com a parceria da Secretaria Nacional de Juventude. Nesse período, os conselheiros analisaram detalhadamente o PL, a partir dos seguintes temas: jovens com deficiência, saúde, esporte, lazer, LGBT, mulheres, comunicação, raça/etnia, participação, trabalho, cultura, campo, meio ambiente, segurança e educação. Em seguida, as sugestões foram elaboradas, tendo como base as resoluções da Conferência Nacional de Juventude.

Para garantir a participação de todos, aqueles que não puderam comparecer às reuniões presenciais tiveram a chance de enviar suas contribuições por email. Além dos conselheiros, o processo contou com a colaboração do Fórum de Secretários e Gestores de Juventude, da União Nacional das Assembléias Legislativas (Unale), dos conselhos estaduais e das juventudes partidárias.

Na opinião de David Barros, presidente do Conjuve, o processo de atualização do Plano demonstrou, mais uma vez, a maturidade do Conselho no diálogo com o Parlamento e com o governo. Segundo ele, as atualizações propostas dialogam com as demandas dos jovens e também das organizações juvenis que atuam no país.

Veja a opinião de quem participou do processo:
“A sensação é de dever cumprido, mas sabemos que esta não é uma obra terminada. Agora o trabalho é de articulação política no sentido de aprovar o Plano nesta Casa. Temos que nos debruçar sobre o contato mais efetivo com os parlamentares para que não haja problemas na aprovação. Esse é o nosso empenho, é a tarefa que vamos desenvolver para cumprir a prioridade do Conselho, que é aprovar o marco legal da juventude brasileira”.

“A contribuição do Conjuve na atualização do Plano encerra, de forma extraordinária, um importante ciclo de debates. Um ciclo que começou com a participação dos jovens e que termina, agora, com a expressiva participação do Conselho, que representa a juventude brasileira. Portanto, terminamos, como começamos, pautados pela participação direta dos jovens na construção das políticas juvenis”.

“O Conjuve teve um papel importantíssimo nesse processo. Acredito que avançamos bastante para que o Plano possa atuar, na prática, como uma expressão da juventude brasileira, assegurando direitos e oportunidades a todos os jovens. E nós, da Unale, que participamos, com muita honra, do Conselho, queremos fazer com que esse debate chegue a todas as 27 assembléias legislativas da Federação, para iniciarmos as discussões sobre os planos estaduais”.

“Além do Plano, vamos retomar nossa articulação pela votação da PEC da Juventude. Está tudo pronto para ser votado, o problema está no cenário político do Senado. E nós queremos contribuir para criar uma agenda positiva. Votar a PEC é algo importante, que colabora mas também ajuda a imagem do Senado Federal. Então, acredito que com a mobilização do Conselho e o apoio da Secretaria Nacional de Juventude vamos aprovar, ainda este ano, tanto a PEC quanto o Plano, e finalizar a discussão do Estatuto, deixando-o pronto para ser votado no ano que vem”.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Artigo: Por Uma UBES Mais ECOconsciente

Por uma UBES mais “ECOconsciente”
Por Liliane Oliveira
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O sistema capitalista induz e condiciona as/os estudante e a sociedade como um todo ao consumo desenfreado de bens industrializados, e que para sua produção estão acabando com recursos naturais do Planeta Terra, planeta este que Habitamos. O desenvolvimento segue um modelo predatório, que só contribui com as desigualdades sociais, má distribuição de riquezas, que resulta na carência de alimentos, de trabalho, renda, e saúde para maioria da população. Nós estudantes não podemos permitir que isso continue acontecendo, devemos assumir o compromisso com a preservação de nossas vidas e das gerações futuras de uma forma participativa e sustentável.
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“Morrendo de Sede”
As reservas de água doce estão cada vez mais restritas em nosso planeta, e este precioso líquido apesar de ser coletivo está concentrado nas mãos de poucos. A poluição de nascentes, criação de represas para produção de energia elétrica, privatização de aqüíferos e o desmatamento de matas, nos deixam uma situação futura muito grave e preocupante. Devemos encarar o problema da escassez da água como um problema de todas e todos. Precisamos fazer a Mudança imediata dos conceitos de uso e direito sobre as águas.
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“Afogando no consumo”
Todos os anos nós seres humanos, brasileiras e brasileiros produzimos 88 milhões de toneladas de lixo por ano, cerca de 440 quilos por habitante, que é resultado da falta de educação ambiental da população, lixo este que causa enchentes, dentre tantos outros problemas que atingem em sua maioria a parte mais vulnerável da população. Uma das possíveis soluções para este problema é implantar e assumir a “Cultura dos 3R´s:
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• Reduzir, com a coleta seletiva, podemos reduzir a poluição e proporcionar a economia de nossos recursos naturais.
• Reutilizar, é possível reduzir a zero a geração de resíduos. Muito do que jogamos no lixo pode ser reaproveitado, potes de vidro e caixas de papelão que podem ser úteis para indústrias de reciclagem, e nossos restos de comida que podem servir como adubo ( compostagem)
em hortas , canteiros e jardins.
• Reciclar, este “R”significa a economia de matéria prima. Vidro, Papel, plástico e metal que representam , em média 50% dos lixos que vão para os aterros, sem falar que ela representa também uma forma de geração de renda através da comercialização dos materiais.
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“Os sem florestas”
Nossa florestas estão sendo destruídas na velocidade de “formula 1” , as indústrias se aproveitam cada vez mais, e mais, e mais. Chega nosso frágil ecossistema florestal não suportará, com ele perderemos comunidades inteiras de plantas e animais com espécies ainda não conhecidas pelo ser humano.
Os países desenvolvidos que são os maiores consumidores de madeira, já acabaram com suas matas nativas e florestas.
Nós estudantes não podemos permitir que este modelo de desenvolvimento que está mais do que fracassado acabe com um patrimônio que é de todas e todos, para garantir lucro e dinheiros à alguns, temos que fomentar ações agora, hoje, para acabar com o desmatamento e garantir que continuemos a respirar.
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“Vocês não sabem como reparar os buracos na camada de ozônio.
Vocês não sabem como salvar os peixes das águas poluídas
Vocês não podem ressuscitar os animais extintos e Vocês não podem
recuperar as florestas que um dia existiram onde hoje é deserto.
Se vocês não podem recuperar nada disso, então, por favor, parem de
destruir.”(Manifesto de crianças – Eco 92)
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*****Artigo de Liliane Oliveira, Militante do Movimento Mudança, Vice Presidente da UMES - Suzano - SP e Diretora de Grêmios da UPES - SP.

domingo, 16 de agosto de 2009

Regimento do CONEG da UBES


REGIMENTO DO 12º CONSELHO NACIONAL DE ENTIDADES GERAIS – CONEG DA UNIÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS – UBES.

CAPÍTULO I – DO CONEG.
Art. 1º - O 12º Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) da UBES é o fórum de debates e deliberação dos estudantes de educação básica (antigos 1º e 2º graus), profissional e de pré-vestibulares, públicos ou particulares do país, através de suas entidades municipais, metropolitanas, regionais e estaduais. O CONEG é convocado pela diretoria da UBES nos termos do artigo 16º do seu estatuto.

Art. 2º - O 12ºCONEG acontecerá na cidade do Rio de Janeiro nos dias 04 (quatro), 05 (cinco) e 6 (seis) de setembro de dois mil e nove, podendo ser adiado em até 15 dias pela diretoria executiva da UBES.

Art.3º - O quorum mínimo de abertura do CONEG é:
I) em primeira convocação, da maioria simples de suas entidades credenciadas..
II) em segunda convocação, uma hora após a primeira convocação, com presença de
1/3 (hum terço) das entidades credenciadas.

Art. 4º - Participarão do 12º CONEG, com direito a voz e voto, os delegados eleitos de
acordo com as normas estabelecidas pelo presente regimento, e com direito a voz
todos os estudantes devidamente inscritos.

Art. 5º - O 12º CONEG consistirá de abertura, grupos de discussão e plenária final.

Art. 6º - O 12º CONEG terá seus trabalhos conduzidos por uma Mesa Diretora composta pelo presidente da UBES, pelo Secretário-Geral e pelo Vice –presidente.
Presidente da UBES.

Art. 7º - O CONEG terá como pauta a convocação do 38º Congresso da UBES, a
aprovação do período das etapas estaduais e a aprovação do regimento do 38º Congresso da UBES.

CAPÍTULO II – DOS DELEGADOS E SUPLENTES:
Art. 8º - Cada entidade municipal, estadual, metropolitana ou regional tem direito a eleger 1 (um) delegado e 2 (dois) suplentes ao 12º CONEG.

Art. 9º - A eleição do delegado e dos suplentes ocorrerá em qualquer um dos fóruns
deliberativos da entidade municipal, estadual, metropolitana ou regional, nos termos do estatuto social da própria entidade.

CAPÍTULO III – DO CREDENCIAMENTO E DA ORGANIZAÇÃO DO CONEG:

Art. 10º - Cabe a diretoria executiva da UBES receber a documentação das entidades
que querem credenciar-se e participar do 12º CONEG.

Art. 11º - A lista das entidades cadastradas será consolidada em reunião da diretoria executiva da UBES anterior ao 12º CONEG, conforme os termos do artigo 21 do estatuto da UBES.

Parágrafo único – Será publicada no sítio eletrônico oficial da UBES a lista das
entidades cadastradas.

Art. 12º - Para efeito de credenciamento, deverão ser entregues à diretoria executiva
da UBES, até o dia 29 (vinte e nove) de agosto de 2009 (dois mil e nove), os seguintes documentos das entidades pré-credenciadas:
I) Ata de Fundação da Entidade;
II) Estatuto;
III) Ata de eleição e posse da atual diretoria;
IV) Comprovante de Atuação (Cartaz, Boletim, Matéria em jornal)
V) Ata da reunião de fórum da entidade para fins de eleição do delegado ao
12º Coneg da UBES.

Parágrafo 1º - As entidades que foram credenciadas no 11º CONEG da UBES apenas
precisam apresentar os documentos exigidos na alínea III e V.

Parágrafo 2º - Os documentos das entidades que, eventualmente, não chegarem à diretoria executiva até o dia 29 de agosto de 2009, no endereço da sede política da UBES, situada à Rua Vergueiro, 2485, Vila Mariana – SP, não serão aceitos e a UBES não terá responsabilidade sobre eles.

Parágrafo 3º - Só serão aceitos os documentos das entidades que constarem do cadastramento, nos termos do artigo 11º deste regimento.

Art. 13º - No dia 30 (trinta) de novembro de dois mil e nove a executiva da UBES reunir-se-á para avaliar a documentação enviada e publicar no sítio eletrônico oficial da UBES a lista das entidades credenciadas.

Art. 14º - Os diretores da executiva da UBES poderão impetrar recurso contra o
credenciamento de (as) entidade (s) no ato da apresentação dos documentos da (s) mesma (s) à mesa de credenciamento.

Parágrafo único: Os recursos serão julgados pela diretoria executiva da UBES na referida reunião de 30 (trinta) de novembro de dois mil e nove.

CAPÍTULO IV - DA VOTAÇÃO

Art. 15º - Para votar, o delegado ao 12º CONEG deve retirar seu crachá apresentando
um documento oficial com foto. É permitido ao delegado que tem até 16 anos retirar
seu crachá mediante a apresentação da certidão de nascimento original, somada a
qualquer documento com foto.

Parágrafo Único – Os horários para entrega das credenciais serão definidos pela
diretoria executiva da UBES.

Art. 16º - A credencial do delegado é pessoal e intransferível. O uso por terceiros implicará na anulação imediata da mesma. Não será fornecida segunda via e a perda
ou extravio da credencial deverá ser comunicada imediatamente à mesa diretora.

Art. 17º - As votações ao 12º CONEG respeitarão o critério da maioria simples dos delegados presentes.

Parágrafo único: Cabe à mesa diretora aferir o contraste visual nas votações. Não havendo contraste, se realizada a contagem manual dos votos.
Art.18º - As questões Omissas neste regimento serão resolvidas pela executiva da UBES.

CONEG da UBES: Mudança de Data!


Contagem regressiva para o 12º CONEG da UBES
NOTA do BLOG: Toda a MUDANÇA no 12° CONEG da UBES! Lembrando, houve Mudança de Data! Leia a Matéria!

Junto com o CONEG acontece o 1º Encontro Latino Americano e Caribenho de Estudantes Secundaristas, ambos no Rio de Janeiro. Será nos dias 4, 5 e 6 de setembro, na UERJ.

Secundaristas do Brasil inteiro se preparam para o 12º Conselho Nacional de Entidades Gerais, que acontecerá simultaneamente ao 1º Encontro Latino- Americano e Caribenho de Estudantes Secundaristas no Rio de Janeiro nos dias 04, 05 e 06 de setembro. O evento tem o objetivo de deliberar resoluções da entidade e convocar o 38º Congresso da UBES.

No CONEG que promete ser o mais representativo da história da entidade, serão debatidos assuntos ligados à educação e ao movimento estudantil. Importantes entidades latino-americanas participação do Encontro: a Federação dos Estudantes de Ensino Médio de Cuba (FEEM), a Associação Nacional dos Estudantes Secundaristas da Colômbia (ANBES) e a Federação Estudantes Secundaristas do Equador (FESE).

Também estão confirmadas as presenças do ministro da Educação, Fernando Haddad, do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antonio Raupp e do governador do Rio de janeiro, Sérgio Cabral .

Cultura também em pauta

Atividades culturais estão previstas para apaziguar os ânimos após os debates. O samba da bateria da Mangueira e o balanço do funk carioca do DJ Sany Pitbull devem agitar os estudantes.
Local do Evento

O 12º CONEG acontecerá na UERJ - O Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, antigo Instituto de Educação, uma das escolas mais antigas do Brasil.

A UBES visa transformar o evento em um ambiente sustentável no que se refere à preservação do meio ambiente, com coleta de lixo para reciclagem e aproveitamento da água.


*****FONTE: EstudanteNet

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Artigo: "Educação Não é Mercadoria"

Educação Não é Mercadoria!
Por Thalita Martins

Pelas ruas e bares de Recife, Pernambuco, estão fixados vários cartazes da Faculdade Unidas de Pernambuco (FAUPE) com os seguintes dizeres: “Diplomas progressivos. Um curso igual a três diplomas. A FAUPE revoluciona o formato do ensino superior e aproxima você do mercado de trabalho. Mensalidade a partir de R$ 250,00 reais”. A propaganda também por ser observada no site
http://www.faupe.com.br/. A proposta “revolucionária” da Faculdade é que no 3° período o estudante receba um diploma de técnico; no 4° período o estudante tenha direito ao segundo diploma, de graduação; e que, ao término do curso, no 8° período, o mesmo receba um diploma de bacharel. Você pode fazer o vestibular em qualquer dia, somente com as seguintes matérias: português, redação, história e geografia.
Assim como a FAUPE, inúmeras Instituições Superiores brasileiras fazem a comercialização de diplomas e lucram muito com esse mercado clandestino. O ensino superior nas particulares se tornou mera mercadoria sujeita às ofertas do mercado e à elevação e diminuição dos preços de acordo com a lei da oferta e da procura, não seguindo nenhuma lógica de retorno em investimentos no ensino, na pesquisa e na extensão. A atual lei de mensalidades, aprovada em 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso, colabora com a exploração e evasão dos estudantes, bem como na punição aos estudantes inadimplentes. Também não há um critério acadêmico nem social para a criação dos cursos nestas Instituições.
Isso é um problema sério para a educação superior brasileira. Entendemos a educação como um processo de emancipação dos seres humanos, sejam estes enquanto indivíduo ou enquanto classe. Como afirmava o companheiro Paulo Freire, a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade se transforma. Nesse sentido, defendemos a educação como um direito de todas as pessoas e condição primordial para a sociedade que tanto almejamos. Somos da opinião de que a Universidade é estratégica para o desenvolvimento sustentável do país e de que o fortalecimento do seu caráter público, a democratização do seu acesso e permanência e a regulamentação e controle por parte do poder público das instituições particulares são eixos fundamentais para que a educação superior brasileira possa (re)produzir conhecimento e fazer pesquisa e extensão favoráveis ao nosso povo.
Portanto, a defesa de uma educação popular, democrática e pública deve estar na pauta do dia do movimento estudantil brasileiro e da União Nacional dos Estudantes. Popular no conhecimento, no foco. Democrática em seu acesso, permanência, na sua relação e organização interna e envolvimento com a sociedade. E pública na sua oferta, no seu acesso, nos seus fins. E o caráter público e popular também deve se fazer presente nas instituições pagas, juntamente com a qualidade e a democracia. Para isso, faz-se mister a regulamentação dessa modalidade de ensino, havendo assim um controle do poder público nos reajustes das mensalidades, evitando seus preços abusivos e exigindo maior qualidade do ensino, pesquisa e extensão e dos programas de assistência estudantil. Sobre o tema, está em tramitação um projeto de lei da UNE, assinado pelo então Deputado e ex-presidente da entidade, Renildo Calheiros, que visa implementar medidas voltadas a assegurar um maior controle das mensalidade (PL 6489/06). E, ao defendermos a qualidade de educação, é preciso defender a nacionalização da mesma, barrando o capital estrangeiro nela aplicado.
Em períodos de crise, como o atual, é necessário o congelamento das mensalidades em cada IES privada. Os estudantes brasileiros não podem pagar por uma crise que não é sua! Para além disso, notamos que o perfil da maioria dos estudantes que estão nas faculdades privadas são trabalhadores, portanto, as Instituições devem criar mecanismos de assistência estudantil, como bolsas totais ou parciais, para aqueles e aquelas estudantes que porventura ficaram desempregados, seja ou não em decorrência da crise, no decorrer do curso não largarem o seu sonho.
Ao mesmo tempo, os Governos Estaduais e Federal devem aumentar gradativamente as vagas disponibilizadas nas Universidades Públicas, democratizando também o seu acesso, principalmente no período noturno. Grande parte dos estudantes presentes nas Instituições particulares está lá por não terem acesso ao ensino público.
Mas não há neutralidade no processo educativo. A educação na sociedade capitalista é construída para manter o status social e econômico vigente, refletindo a sociedade que a produz. No entanto, por vivermos permeados de contradições, de lutas e antagonismos de classe, a educação pode mudar de acordo com o movimento da sociedade, possibilitando uma educação diferente, que traga transformações populares e sustentáveis para o povo brasileiro. Para que tudo isso se concretize, a UNE precisa cumprir seu papel de mobilização e organização do movimento estudantil nas Instituições de Ensino Superior particulares. Também é imprescindível que haja uma unidade da juventude que combata os tubarões de ensino presentes no parlamento brasileiro, que fazem da educação objeto de seus interesses financeiros. A educação não é mercadoria e sim um direito!

*****Thalita Martins é diretora da UNE 2009/2011 pela tese “Mudança é Movimento”. E-mail:
thalita@mudanca.org.br

Artigo: "Um Fim Honroso Para o Senado"

Um Fim Honroso Para o Senado...

Por Marcello Barbosa
Você já parou para pensar por que nosso Congresso Nacional é Bicameral? Por Quê o Senado Tem que existir, já que a Câmara dos Deputados tem a mesma função dele? Por Quê o Senado tem Seu Poder Revisor? Por Quê o Senador Tem oito anos de mandato? E Por Quê é tão caro, cerca de 2,7 bilhões de reais por ano? São Perguntas com respostas estranhas, com versões diferentes e com certeza sempre foge dos grandes debates nacionais, afinal fere regalias de muitos... Afinal só o Senado Brasileiro tem 81 Senadores e mais de 11 mil servidores para eles! É Uma Verdadeira Corte! Onde o Povo são os Bobos!

Sei que sugerir um Sistema Unicameral, com a extinção do Senado e ter apenas a Câmara dos Deputados como Poder Legislador, pode ser radical, e não estou sugerindo isso por causa da recente crise dentro da Instituição, mas por quê é algo necessário, é uma questão prática: Se tivermos apenas uma Casa de Leis, que seus representantes são eleitos para representar o Povo e fazer as Leis sem ter outra Casa Para Revisa – las, boa parte da Burocracia para aprovar as Reformas Necessárias seria eliminada. Pensando Economicamente, como todo bom brasileiro que gosta de poupar, o Estado Brasileiro economizaria 2,7 Bilhões de reais... Vem Minha Proposta: Extinguir o Senado e Investir todo esse valor na Educação! Seria o Maior Feito do Senado! Com um Fim Honroso!

Vamos Por Partes...

A Idéia de Senado Surge de um Viés Conservador de manter no Poder alguma classe abastada, ou Oligarquia, a exemplo disso quando ele foi criado durante o Império, foi a exemplo da Câmara dos Lordes da Inglaterra, pois naquele país havia a Câmara dos Lordes que pertencia a Nobreza e a Câmara dos Comuns que representava a burguesia em ascendência, ou seja no Brasil seria uma Câmara Alta, que representava a Elite daquele momento no País. Quando é Proclamada a República segue o Senado ainda na ativa, porém a exemplo do Senado Americano, que também nasce com os pés no Conservadorismo, pois após Independência os EUA decidiu criarem uma Câmara Legislativa, eleita pelo povo, porém houve uma crise politica: Os Estados do Norte não tinham escravos, assim elegeriam mais representantes por terem mais eleitores; Os Estados do Sul escravista elegeriam menos representantes, para equlibrar os dois lados e dificultar leis abolicionistas foi criado o Senado que seria Composto por representantes de cada Estado, e foi criada uma “mentirinha” para sustentar sua legitimidade: Que o Senador Representava o Estado e não sua população?! Seria uma Embaixador do Estado no Governo Federal... Assim Prolongou – se por mais 80 anos a escravidão nos EUA...

No Brasil, o Senado Nasceu no Império e para você ser Senador era obrigatório receber mais de 800 mil réis, além do Senador ter mandato vitalício, eram as Oligarquias Provincianas no Poder... Na República, o Senado se mantém como Instituição, onde os Senadores são eleitos pelo povo, acabasse o critério da renda, porém o Poder Revisor Revigora-se, começando uma Burocracia na aprovação das Leis, que até hoje sofremos com isso...

É grande a Marca do Conservadorismo Político do Senado Brasileiro, com a maioria de seus Senadores sendo Ex Governadores, Ex Ministros, Ex Presidentes da República e Futuros Candidatos a Governos e Outros cargos importantes... Ou Seja é uma Casa de descanso! Quem fica lá descansa de cargos antigos ou se prepara para novas disputas...

Outro Ponto importante: Oito anos de Mandato! Qual a lógica e sentido de oito anos, se qualquer outro cargo eletivo são quatro anos? Imaginem, o Senador disputa eleição a cada oito anos para sua reeleição, porém nesse meio tempo pode disputar vários outros cargos, sem renunciar ao Senado. Exemplo didático: Senador é eleito em 2006, pode disputar a eleição de uma grande capital em 2008, ou disputar o Governo de seu estado em 2010, ou voltar a disputar a mesma capital que disputou em 2008 em 2012! Isso tudo como Senador, sem contar que pode virar Ministro! Ou seja, uma regalia política, o Senado é nosso “Novo Conselho Ancião” com muita experiência, os Senadores podem ter oito anos de mandato...

Por Quê o Senado Pode Revisar as decisões da Câmara dos Deputados? Já respondi essa pergunta nos parágrafos anteriores. A Resposta é simples: O Senado é nossa Câmara Alta, o local de encontro de nossos Lordes e Senhores Feudais!

Imaginem agora, se a moda pegasse... Se cada Cidade e Estado fosse Bicameral também... Seria um caos... Se fomos analisar, teria algum fundamento, mas não teria funcionamento... Vou me calar para não dar idéia!

Por Quê o Senador deve existir? O Objetivo dele é representar o seu Estado, enquanto a Câmara dos Deputados representa o Povo... Poxa, mas então a Câmara pode acumular esse papel também, afinal é mais do que legitimo o Deputado que é eleito como representante do Povo. Imaginem que se a gente extinguir o Senado, as leis serão mais rápidas de tramitar no lesgislativo por que será uma casa de Leis apenas, a Câmara dos Deputados... Vamos economizar cerca de 2,7 bilhões de reais aos cofres públicos, que podem ser remanejados para um setor estratégico do Nosso País: a Esducação! Imaginem o seguinte: Quando o FUNDEB foi criado pelo atual Governo, o investimento ao Ensino Básico aumentou de 35,2 bilhões para 48 bilhões de reais, além disso com o PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), foi dado um gás na educação brasileira, com o fim do Senado teríamos a injeção de 2,7 bilhões de reais na Educação, na ampliação de Universidades Federais, Maior Investimento no Ensino Básico e no Ensino Técnico além de outros investimentos.

Imaginem a manchete: “Senado se Vai, mas deixa 2,7 Bilhões Para a Educação! Isso é Exemplo de Compromentimento da Nossa Classe Política com Nossos Estudantes!” Seria Um marco histórico na nossa Democracia!

Muitos podem agora, esbravejar contra mim, me chamar até de Anti Democrático, mas deixo claro sou Democrático e amo a Democracia, por isso defendo uma Única Casa de Leis, que já existe que é a Câmara dos Deputados, que manterá nosso Estado Democrático de Direito até com mais equilibrio, menos Burocracia e ainda mais, facilitará a Fiscalização Popular, afinal a pressão ficará numa Casa de Leis apenas...

Fica a Proposta desse Militante Estudantil: Fechar o Senado e Investir na Educação! Graças ao falecimento desse Ilustre e Velho (em todos os sentidos) Senhor, Vamos Sepultar o Senado Para desabrochar em seu tumulo as Flores do Conhecimento! Um Fim Honroso Para um Senhor com 185 anos de existência, que está equivocando muito nesses ultimos anos de existência...

Desculpem pelas Ironias... Mas é meu jeito!


*****Marcello Barbosa é Diretor de Políticas Públicas de Juventude da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), Secretário Municipal da Juventude do PT de Itaquaquecetuba e 1° Secretário do Conseg – Itaquá (Conselho Comunitário de Segurança de Itaquaquecetuba).

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Movimento Mudança Além Fronteiras! No Equador!

Companheirada,

Hoje em pleno Dia do Estudante, o Movimento Mudança está marcando Presença na Conferência Latino Americana de Educação! Está Fazendo o debate da Educação brasileira e dos povos latino-americanos!

Nossa Companheira Camila Moreno, 2ª Vice Presidente da UBES, foi indicada pela entidade para participar deste importante evento que ocorrerá entre os dias 08 a 14 de agosto no Equador.

Acontecerá uma reunião de estudantes do ensino médio, para reivindicar a todos os ministros presentes a melhoria do ensino básico. Além de claro, ser um espaço importante para levar nossa política mudancista, nossos pensamentos e ideais para outros cantos do continente...


Não Tem estado, Não Tem Fronteira, é o movimento da Mudança Brasileira!


*****Postado por Marcello Barbosa, Diretor de PPJ da UBES e Militante do Movimento Mudança.

"Devemos Ser a Mudança Que Queremos Ter"